Empresários querem Zona Azul em horário bancário

Tocantins 247 - Um grupo de empresários localizados na avenida JK, no centro de Palmas, se reuniu nessa terça-feira, 10, com o secretário de Acessibilidade, Mobilidade, Trânsito e Transporte, Christian Zini, para propor alterações no estacionamento rotativo da Capital, que começou a funcionar no dia 1º de fevereiro.

Os empresários estão insatisfeitos com o novo sistema e reclamam de quedas entre 10% e 50% nas vendas. A comissão formada pelo presidente da Associação Comercial e Industrial de Palmas (Acipa), Fabiano do Vale; o presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas de Palmas (CDL Palmas), Davi Gouveia, e por lojistas da Avenida JK apresentou três pedidos de alterações no modelo vigente: que o sistema passe a funcionar das 10 às 16 horas, coincidindo o horário de funcionamento dos bancos; que se implante uma tolerância de 30 minutos de permanência na vaga sem que haja cobrança, bem como redução no valor da tarifa.

Pelo modelo implantado, o estacionamento rotativo funciona das 8 às 18 horas de segunda a sexta, e de 8 às 13 horas aos sábados. O tempo mínimo de permanência nas vagas é de cinco minutos e o valor mínimo da tarifa é de R$ 1 para cada 30 minutos por carro, e de R$ 0,75 pelo mesmo tempo para motos. 

O secretário Christian Zini sugeriu a formação de uma comissão com os empresários para discutir as reivindicações. "Ouvimos os empresários e sugerimos a comissão para que eles apresentem suas propostas. Nós iremos levar as reivindicações, verificar as condições técnicas e dentro dessas condições, posteriormente levar para a análise do prefeito", explicou o secretário.

Durante a reunião o secretário apresentou as razões da implantação do sistema rotativo, que sempre foi uma reivindicação da população, além de ser uma tendência mundial, pois quando se fala em mobilidade urbana é necessário também se falar em estacionamento rotativo.

Zini lembrou que a Zona Azul também foi implantada em uma semana atípica, na qual os funcionários públicos do Estado ainda não receberam seus pagamentos e desta forma não movimentando o comércio. Ele pediu 'calma' e que os comerciantes aguardassem.