Empresas vão retirar pedido de aumento
Representantes das empresas de ônibus de Maceió vão solicitar, ao Tribunal de Justiça de Alagoas, a suspensão do processo que pede aumento nos preços das passagens. Decisão foi anunciada durante audiência pública na Câmara de Vereadores. O pedido de suspensão tem o objetivo de cobrar do prefeito Rui Palmeira (PSDB) e do governador Vilela (PSDB), as desonerações prometidas ao setor.
Alagoas247 - As empresas de ônibus e a Superintendência Municipal de Transporte e Trânsito (SMTT) vão solicitar, junto ao Tribunal de Justiça de Alagoas (TJ/AL), a suspensão do processo que pede o aumento da passagem de ônibus em Maceió. Com isso, a ideia é manter o valor de R$ 2,30, cobrado atualmente pela passagem.
A informação foi confirmada pelo superintendente da SMTT, Tácio da Silveira, e pelo presidente do Sindicato das Empresas de Transportes Públicos de Maceió, Rubens Pimenta, que participam, na manhã desta sexta-feira (28), de uma audiência pública na Câmara Municipal para discussão sobre transporte público.
De acordo com Rubens Pimenta, o pedido de retirada do processo da Justiça tem como objetivo cobrar, junto à Prefeitura de Maceió e ao Governo do Estado, as desonerações prometidas para o setor, evitando assim que o valor da passagem receba o acréscimo que era previsto.
O anúncio de desoneração foi feito pelo governador Teotônio Vilela e pelo prefeito Rui Palmeira no último dia 20. Conforme foi anunciado, o Estado vai desonerar o Imposto de Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) e o Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA) para as empresas de ônibus. Além disso, a prefeitura garantiu também a desoneração do Imposto Sobre Serviço (ISS), para que os empresários mantenham o valor da tarifa do ônibus na capital.
A judicialização do debate sobre o valor da tarifa de ônibus recebeu diversas críticas, e a possibilidade de aumentar o preço da passagem de R$ 2,30 para R$ 2,85 na capital foi motivo de várias manifestações realizadas por estudantes e usuários do transporte público.
Além de tentar impedir o aumento no valor da passagem, milhares de pessoas foram às ruas da capital nos últimos dias para cobrar melhorias no transporte, alegando que o valor cobrado não condiz com o serviço oferecido pelas empresas de ônibus.
O assunto foi parar na Justiça depois que a Transpal - que pedia o aumento - e a SMTT - que era contra o reajuste - não conseguiram chegar a um acordo. Caso o impasse permanecesse, ficaria sob a responsabilidade do desembargador James Magalhães a decisão sobre o aumento ou manutenção do preço.
Com gazetaweb.com
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