Encontros com Lula e Dilma para definir futuro
Apesar da campanha eleitoral já ter sido iniciada, o prefeito do Recife, João da Costa (PT), segue adiando o anúncio da postura que assumirá na eleição: se subirá no palanque de Humberto Costa (PT) ou de Geraldo Júlio (PSB); rifado da sucessão, ele ainda se mostra magoado com o correligionário
PE247 – Rifado da sucessão do Recife pelo comando nacional do PT, o prefeito João da Costa continua empurrando o máximo que pode o momento de anunciar qual posição assumirá no atual pleito. O gestor, que segundo informações de bastidores, teria uma inclinação pelo apoio à candidatura de Geraldo Júlio (PSB), ainda não teria descartado por completo a possibilidade de subir no palanque do senador Humberto Costa (PT).
E, para fazê-lo seguir esse caminho, o próprio prefeiturável petista costura encontros do chefe do Executivo municipal com a presidente Dilma Rousseff e com o ex-presidente Lula. Uma tentativa de pressioná-lo a juntar forças pela permanência da sigla à frente da Prefeitura.
Com viagem marcada para Londres, Inglaterra, nos próximos dias, João da Costa pode se encontrar com a presidente Dilma durante evento do Brasil no país britânico. Alguns aliados de Humberto Costa esperam que, na oportunidade, a petista convença o correligionário a subir no palanque do senador.
Mesmo que com caráter de possibilidade remota, uma vez que enxerga no próprio correligionário o grande responsável pelo insucesso do seu projeto, João da Costa sabe que pode sofrer punição por parte da legenda se optar formalmente pelo alinhamento à postulação de um adversário da sigla. Uma movimentação como essa normalmente leva à expulsão do partido no PT.
No entanto, o fato de o deputado federal João Paulo – seu antecessor e grande desafeto – ser o vice na chapa de Humberto dificulta ainda mais uma aproximação de João da Costa com a campanha do senador. Pessoas próximas ao prefeito também não concordam com uma reaproximação, mesmo que eleitoral, entre os dois. Dizem que o ex-prefeito fez de tudo para atrapalhar a gestão do atual e que agora não deveria receber apoio algum.
Em meio a mais essa complicação interna, ainda há o burburinho de que o governador Eduardo Campos (PSB) teria garantido a João da Costa o “repasse” de bases eleitorais de sua mãe, a ex-deputada e ministra do TCU Ana Arraes. O que praticamente garantiria a eleição do prefeito à Câmara Federal, em 2014. Tudo, até o momento, não passa de especulação. Enquanto não define sua posição, Costa vai tocando o barco na Prefeitura do Recife rumo ao final do seu mandato em dezembro.
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