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Energisa, na Paraíba, é acusada de forjar "gato" para lesar clientes

A denúncia foi feita por um ex-funcionário da Energisa no dia 12 de março deste ano, para a vereadora Raíssa Lacerda, de João Pessoa, quando ele teria apresentado um vídeo mostrando um dos diretores da empresa informando sobre uma determinação da própria Energisa, para que cada funcionário cumprisse uma meta diária de três a cinco irregularidades; a implantação do 'gato' era feita, na maior parte das vezes, quando funcionários da empresa trocavam medidores analógicos por digitais; MP da Paraíba está investigando o caso; Energisa nega problemas

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Sergipe 247 - A Energisa, empresa responsável pela distribuição de energia elétrica, em boa parte do Estado de Sergipe e em outros Estados brasileiros, está sendo acusada na Paraíba, de lesar consumidores. A denúncia foi feita por um funcionário que afirmou que a empresa usa um artifício conhecido como “Fio Preto” - uma forma de criar, na hora da fiscalização, um desvio que nunca houve. De acordo com ele, a pressão por resultados que estaria sendo imposta pela empresa, obriga as equipes a forjar irregularidades nas ligações dos consumidores.

A ação, segundo o funcionário, é feita pela própria equipe, que tira fotos, notifica o consumidor e desfaz a ligação criada naquele momento, dando a entender que o crime era cometido há muito tempo. O crime teria sido praticado, principalmente, no interior do Estado da Paraíba, mas há casos também na capital, João Pessoa. O tema já chegou ao Ministério Público daquele Estado que irá analisar a denúncia. 

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A denúncia foi feita por um ex-funcionário da Energisa no dia 12 de março deste ano, para a vereadora Raíssa Lacerda, quando ele teria apresentado um vídeo mostrando um dos diretores da empresa informando sobre uma determinação da própria Energisa, para que cada funcionário cumprisse uma meta diária de três a cinco irregularidades. A implantação do 'gato' era feita, na maior parte das vezes, quando funcionários da empresa trocavam medidores analógicos por digitais.

Logo em seguida, a vereadora divulgou a informação e passou a receber uma média de 150 denúncias diárias vindas de cidades de toda Paraíba. “Eu acredito que, se for comprovada procedente esta denúncia, pode ocorrer uma revogação da concessão e quebra do monopólio, além de trazer outras opções de formas de energias alternativas como a eólica e solar. A multa pode chegar R$ 50 milhões para que os consumidores atingidos sejam ressarcidos”, informou a vereadora.

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Nesta quinta-feira (4), a Câmara dos Vereadores de João Pessoa em sessão conjunta com a Assembléia Legislativa do Estado ouviu mais três funcionários sobre o caso. Em nota, a Energisa disse que todas as denúncias e atividades feitas pela empresa são auditadas anualmente pela Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) e que todo consumidor que se sentir lesado deve se dirigir a Ouvidoria da concessionária e registrar a denúncia, para que esta seja apurada.

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