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Entenda como escolher boas corretoras para evitar os “jogos” financeiros

(Foto: Pixabay)
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A quantidade de pessoas físicas investindo na Bolsa brasileira hoje é espantoso: em junho, até dia 24, foram R$6,4 bilhões movimentados   somente por eles. Em fins de 2019, havia 1,5 milhão de pessoas físicas cadastradas na Bolsa. Os investidores institucionais e estrangeiros, por sua vez, retiraram dinheiro em grandes volumes da Bolsa em julho: respectivamente R$1,5 bilhão e R$5 bilhões.

A afluência de investimentos para o mercado de capitais impressiona, mas está em linha com a redução da taxa básica de juros a 2% ao ano, seu patamar mínimo histórico. Investimentos de renda fixa são pouco atrativos e os renda variável podem render mais. Se o desenvolvimento do mundo financeiro não fosse descolado daquele do mundo econômico produtivo, essa movimentação talvez fosse uma boa notícia.

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No entanto, as pessoas físicas, portadores dos tais CPFs, são trabalhadores. Num momento de crise tão aguda que até investidores institucionais se afastam do mercado de capitais seria de se estranhar a decisão dos trabalhadores pela tomada de risco.

“Jogo” financeiro

Muitos trabalhadores pegam pesado no batente e nutrem o sonho de “fazer o dinheiro trabalhar por eles”. Essa frase feita ventila livremente pela internet e traduz uma promessa de prosperidade que tem tudo a ver com a atual “explosão” de CPFs da Bolsa.

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Grandes bancos e corretoras têm desenvolvido agressivas campanhas publicitárias, patrocínio de “influenciadores” e aplicativos “gamificados” para a compra e a venda de ativos financeiros. São instituições financeiras renomadas, cadastradas na CVM e que aproveitam o momento para comprar e vender títulos variados.

Os trabalhadores querem preservar seu patrimônio e, às vezes, lucrar com investimentos na Bolsa. Porém, muitas vezes desconhecem as regras do mercado de capitais, que são feitas exclusivamente para render lucro aos bancos.

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Na prática, um investidor novato é muito estimulado a prestar atenção às dicas “geniais” daquele agente autônomo simpático de uma corretora estilo boutique – mas nem sempre é capaz de entender os reais riscos e potenciais daquela dica. 

Se o trabalhador ganha dinheiro com a aplicação, a corretora também ganha; se perde, a corretora ganha também, na forma de comissão – e a chance de perder dinheiro só aumenta conforme avançamos pandemia adentro.

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Alternativas de investimentos

Há grandes corretoras e bancos de investimentos altamente irresponsáveis operando no mercado – isso é um fato. A mistura da veiculação massiva de promessas sedutoras com aplicativos financeiros estilo “joguinho” confunde investidores inexperientes – isso é outro fato.

Porém, seria ingenuidade um trabalhador insistir em investimentos de poupança ou renda fixa num momento de taxas de juros radicalmente reduzidas. A questão é fazer boas aplicações financeiras, escolhendo boas corretoras. 

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Um dos ativos mais promissores da atualidade são as criptomoedas. Elas ainda são relativamente novas, mas têm grande potencial de valorização, devido a seu modelo descentralizado. Sites como tradingnobrasil.com ajudam clientes a ter acesso a corretores desse e outros tipos de investimento.

Como qualquer escolha envolvendo dinheiro, o importante é buscar se informar fartamente em fontes confiáveis. No caso das criptomoedas, a falta de regulação é um risco adicional: as transações de criptoativos são todas publicadas automaticamente, ficando abertas para consulta. Porém, os bancos centrais não têm controle sobre essas transações e colocam todo o risco delas nas mãos dos investidores.

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Há outros ativos que podem ser comprados e vendidos virtualmente, tanto no mercado nacional quanto no mercado internacional. Há fundos de investimentos em empresas com preocupação ecológica, investimento direto em negócios de impacto social e outras opções que podem render mais do que o lucro individual a longo prazo. A oferta de alternativas de investimentos é imensa e naturalmente deixa desnorteado a quem não trabalha no mercado financeiro. 

Entretanto, esse aspecto obriga os investidores interessados a identificar bons corretores, em quem possam confiar – especialmente num mundo de serviços online. Como princípio, antes de pensar em fazer uma aplicação, vale a pena observar se esses operadores oferecem:

· Algum tipo de regulação por autoridades financeiras (se os ativos forem regulados)

· Ferramentas de análise fundamental 

· Ferramentas de análise técnica

· Materiais de ensino para investidores iniciantes

· Avisos realistas sobre potenciais riscos e ganhos de cada aplicação financeira

· Taxa de corretagem em linha com o que competidores praticam

· Cobranças por custódia e liquidação de ativos

· Certificados de segurança digital para as transações

Em suma, existe vida inteligente fora do “home broker”, existem corretoras investimentos que são confiáveis. Alguém em busca de preservação de patrimônio ou até mesmo de lucro no mercado de capitais deve “ligar as antenas” para perspectivas realistas nas aplicações num momento em que sorrisos falsos e investidores milionários vicejam somente nas redes sociais. 

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