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Entidades judaicas de SP fazem ato contra ameaça à democracia em Israel

"A polêmica reforma judicial prevê modificações fundamentais na Suprema Corte, abalando sua independência", afirmaram instituições judaicas

Benjamin Netanyahu (Foto: Abir Sultan/Pool via REUTERS)
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247 - Instituições e personalidades judaicas de São Paulo lançaram manifesto pela democracia em Israel, governada pelo primeiro-ministro extremista Benjamin Netanyahu. O manifesto destacou a defesa de valores democráticos como um pilar da nação judaica.

"A polêmica reforma judicial prevê modificações fundamentais na Suprema Corte, abalando sua independência, bem como um redesenho do sistema de 'freios e contrapesos', responsável pelo equilíbrio entre os poderes", disse.

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A seguir, a íntegra da carta:

Carta aberta em defesa da democracia em Israel

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"O Estado de Israel exerce um papel essencial na identidade e na espiritualidade judaica contemporânea e nós, enquanto judeus brasileiros sionistas, nos orgulhamos de nosso vínculo com o país e com o seu protagonismo entre as nações que defendem os direitos humanos e a liberdade de expressão a partir de uma perspectiva inclusiva e democrática. Dito isso, expressamos nossa profunda preocupação com a proposta de reforma judicial que será votada nas próximas semanas pelo Parlamento Israelense.

A polêmica reforma judicial prevê modificações fundamentais na Suprema Corte, abalando sua independência, bem como um redesenho do sistema de "freios e contrapesos", responsável pelo equilíbrio entre os poderes.

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Especialistas de diversas áreas alertaram que, se a atual reforma for aprovada, o aspecto democrático de Israel será fortemente prejudicado, afetando negativamente a proteção das minorias, das mulheres e dos direitos humanos, além de enfraquecer a segurança nacional e a economia israelense.

Pesquisas indicam que a maior parte da população israelense é contrária aos termos da reforma. Neste momento, centenas de milhares de cidadãs e cidadãos israelenses estão tomando as ruas das principais cidades e cruzamentos das principais estradas, para protestar.

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A mobilização envolve diversos setores da sociedade e campos políticos, incluindo trabalhadores de todos os segmentos, estudantes, professores, profissionais liberais, organizações religiosas e laicas, e reservistas do exército.

Apesar dos desafios incomparáveis enfrentados desde sua criação, os valores democráticos sempre prevaleceram como um pilar da nação judaica. Isso inclui a garantia dos direitos das minorias em toda a sua diversidade, abarcando judeus e não judeus, judeus seculares e religiosos, ortodoxos, conservadores e reformistas, além de toda a variedade de expressões ideológicas e de gênero.

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Na condição de judeus da diáspora, o impacto dos acontecimentos em Israel também se projeta sobre nós. Também sentimos as consequências do que acontece no país.

Manifestamos nosso apoio e solidariedade aos israelenses que lutam pela manutenção da democracia, e conclamamos a população judaica brasileira para que faça o mesmo, repudiando qualquer ameaça ao Estado Democrático de Direito no país".

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