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      Entrega de documento marca fim de protesto

      O protesto pelo Dia Nacional de Lutas em Recife transcorreu de forma ordeira pelas ruas da capital pernambucana; no final da passeata, que reuniu cerca de mil pessoas e percorreu as ruas do centro da cidade, o presidente da Central Única dos Trabalhadores em Pernambuco (CUT-PE), Carlos Veras, acompanhado de outras lideranças, entregou a pauta de reivindicações das centrais sindicais ao secretário estadual da Casa Civil, Tadeu Alencar

      Entrega de documento marca fim de protesto (Foto: (2942) Flávio Japa / Fotoarena)
      Paulo Emílio avatar
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      PE247 – O protesto pelo Dia Nacional de Lutas em Recife transcorreu de forma ordeira pelas ruas da capital pernambucana. No final da passeata, que reuniu cerca de mil pessoas e percorreu as ruas do centro da cidade, o presidente da Central Única dos Trabalhadores em Pernambuco (CUT-PE), Carlos Veras, acompanhado de outras lideranças, entregou a pauta de reivindicações das centrais sindicais ao secretário estadual da Casa Civil, Tadeu Alencar. Apesar de ter sido um protesto pacífico, liderado pelas centrais sindicais, a Polícia Militar (PM) e os próprios sindicalistas foram alvos de críticas por parte de alguns manifestantes devido à proibição de usar máscaras na mobilização.

      Inclusive, algumas pessoas que estavam presentes na caminhada se mostraram indignadas e afirmaram que, desde o dia 20 de junho, quando mais de 1 milhão de pessoas tomaram as ruas do país, sendo 52 mil em Recife (PE), se verifica a presença de policiais infiltrados nas manifestações que vêm ocorrendo na capital pernambucana.

      À tarde, vários manifestantes, dentre eles o assessor da presidência da Força Sindical, Marcos Câncio, se dirigiram ao Legislativo Estadual para entregar uma carta na qual reivindicam a criação de um fórum permanente de diálogo com o Governo Estadual e mencionam as reivindicações do movimento. As centrais sindicais pedem a redução da jornada de trabalho para 40 horas semanais, o fim do fator previdenciário e dos leilões do petróleo, mais investimentos de saúde, educação e transporte público, reforma agrária e o veto do projeto 4330, que estimula a terceirização da mão de obra.

      Os líderes sindicais conseguiram entrar na Alepe pacificamente e se reuniram com representantes de uma comissão formada pelos secretários Aluísio Lessa (Articulação Regional e Social) e Tadeu Alencar (Casa Civil), além dos deputados Waldemar Borges (PSB), líder do governo na Casa, Daniel Coelho (PSDB), líder da oposição, e Severino Ramos (PMN). Além da CUT, enviaram representantes para a reunião o Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST), Força Sindical, União Geral de Trabalhadores (UGT), Coordenação Nacional de Lutas (Conlutas), Trabalhadoras do Brasil (CTB), Central dos Trabalhadores, Nova Central e União dos Estudantes de Pernambuco (UEP).

      Enquanto as lideranças da manifestação debatiam a pauta com os representantes do Executivo estadual, os outros mobilizadores se dirigiram para a Avenida Guararapes. O protesto, que se iniciou na Praça do Derby, e se alastrou pelas Avenidas Conde da Boa Vista, Guararapes, Rua da Aurora e Rua do Sol, também teve a aderências de bancários, representantes da Federação dos Trabalhadores em Agricultura do Estado de Pernambuco (Fetape) e do Sindicato dos Policiais Federais de Pernambuco.

       

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