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Equador corta comunicações de Assange após comentários em redes sociais

Julian Assange tem morado na embaixada do Equador em Londres desde junho de 2012, quando entrou no prédio para evitar extradição à Suécia para ser interrogado por acusações de crimes sexuais, que ele nega.

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(Reuters) - O Equador suspendeu o sistema de comunicação do fundador do WikiLeaks, Julian Assange, após ele ter discutido em redes sociais questões que podem prejudicar relações diplomáticas do Equador, informou o governo nesta quarta-feira.

Assange tem morado na embaixada do Equador em Londres desde junho de 2012, quando entrou no prédio para evitar extradição à Suécia para ser interrogado por acusações de crimes sexuais, que ele nega.

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Ele recentemente falou nas redes sociais sobre um crise diplomática entre Londres e Moscou e sobre a Catalunha, apesar de alertas do Equador para evitar políticas controversas.

“A medida foi adotada perante a falha de Assange em cumprir um comprometimento por escrito que assumiu com o governo no final de 2017, sob o qual ele era obrigado a não emitir mensagens que pudessem interferir com outros Estados”, informou o governo equatoriano em comunicado.

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O comunicado não informou qual sistema de comunicação havia suspenso. Em 2016, o Equador restringiu o acesso de Assange à internet por comentários sobre questões internas dos EUA.

O presidente do Equador, Lenín Moreno, descreveu Assange como uma pedra em seu sapato herdada de seu antecessor e o governo disse que a situação é “insustentável”. Em dezembro, o Equador concedeu cidadania a Assange.

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A investigação sueca foi derrubada em maio do ano passado, mas Assange, que estava sob fiança quando entrou na embaixada, enfrenta prisão por autoridades britânicas por violação de termos de fiança caso saia do prédio.

Assange diz que a razão real por seus problemas legais é o fato do WikiLeaks ter publicado segredos diplomáticos e militares dos Estados Unidos, e ele teme poder ser extraditado para os EUA se deixar a embaixada.

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O ministro do escritório de Relações Internacionais do Reino Unido, Alan Duncan, descreveu Assange na terça-feira como um “pequeno verme miserável” que deveria deixar a embaixada e se entregar à Justiça britânica.

Reportagem de Alexandra Valencia

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