Equipe de Haddad acha que houve boicote da PM
Tropa de Choque chegou duas horas depois dos atos de vandalismo ocorridos perto da Prefeitura de São Paulo na noite de terça-feira; em um dado momento, o secretário de Governo da Prefeitura, Antonio Donato, disse: "Não dá mais", e chamou a equipe de Alckmin; secretário de Segurança do Estado, Fernando Grella alega que "não houve demora"
247 - A ausência da polícia durante os atos de vandalismo ocorridos próximo à Prefeitura de São Paulo na noite de terça-feira foi um acordo entre as equipes da Prefeitura, de Fernando Haddad, e do governo do Estado, de Geraldo Alckmin. Num dado momento, porém, a administração municipal considerou que a situação havia chegado ao limite e convocou a secretaria de Segurança. Eles acham que houve demora, o secretário de Segurança do Estado, Fernando Grella, nega. "Pelas circunstâncias, não houve demora. O apoio solicitado foi dado", disse ele em coletiva.
Leia abaixo notas sobre o assunto publicadas pela colunista Mônica Bergamo, da Folha de S.Paulo:
COMUM ACORDO
A decisão de não chamar a Polícia Militar para conter os manifestantes que tentavam invadir a prefeitura, anteontem, foi combinada entre a equipe de Fernando Haddad (PT-SP) e a do governador Geraldo Alckmin (PSDB-SP). As divergências começaram depois das 20h, quando um carro da TV Record foi incendiado.
NO LIMITE
Nesse momento, Antonio Donato, secretário de Governo, que comandava a sala de crise no prédio da prefeitura, disse: "Agora não dá mais". E pediu a PMs da assessoria militar que avisassem a Secretaria de Estado da Segurança de que, embora o risco de invasão da prefeitura estivesse afastado, a situação, no centro, estava prestes a sair do controle.
TEORIA
A Secretaria da Segurança mandou uma força tática, que se retirou em cerca de 15 minutos. "Está havendo um boicote", concluíram vários secretários de Haddad que estavam na sala de crise. Uma hora depois, sem polícia por perto, um grupo pichou o Theatro Municipal.
AO REDOR
"Pelas circunstâncias, não houve demora. O apoio solicitado foi dado", disse à coluna o secretário estadual da Segurança, Fernando Grella. Segundo ele, a própria PM avaliou que, naquele momento, havia risco grande de confronto no local, o que eles tinham ordem para evitar. A Tropa de Choque chegou duas horas depois.
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