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Escândalo de doping na Rússia chega à luta livre

Ministro dos Esportes da Rússia disse nesta terça-feira que está preparado para renunciar em decorrência de um escândalo de doping em seu país que pode tirar mais atletas da Olimpíada do Rio de Janeiro de 2016, já que "dezenas" de novos casos de uso de drogas ilegais foram expostos na luta livre; assim como a delegação de atletismo, os lutadores russos podem ser proibidos de competir nos Jogos de agosto; investigação interna da Federação Russa de Luta Livre revelou múltiplos casos de doping

A woman walks into the head office for the World Anti-Doping Agency (WADA) in Montreal, November 9, 2015. An international anti-doping commission recomm (Foto: José Barbacena)

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Reuters - O ministro dos Esportes da Rússia disse nesta terça-feira que está preparado para renunciar em decorrência de um escândalo de doping em seu país que pode tirar mais atletas da Olimpíada do Rio de Janeiro de 2016, já que "dezenas" de novos casos de uso de drogas ilegais foram expostos na luta livre.

Assim como a delegação de atletismo, os lutadores russos podem ser proibidos de competir nos Jogos de agosto. Uma investigação interna da Federação Russa de Luta Livre revelou múltiplos casos de doping, disse o presidente da entidade, Mikhail Mamiashvili.

A descoberta veio à tona um dia depois de quatro atletas russos serem denunciados por terem testado positivo para meldonium, uma substância proibida, prejudicando ainda mais os esforços de Moscou para reverter uma suspensão por doping a tempo de participar da Rio 2016.

O presidente russo, Vladimir Putin, afirmou nesta terça-feira que seu ministro dos Esportes, Vitaly Mutko, irá continuar no cargo apesar do escândalo. Mutko, entretanto, disse mais tarde que está preparado para encerrar seus oito anos na função caso lhe peçam para fazê-lo.

"O país tem uma liderança que toma estas decisões. Quando eu sentir que o assunto me diz respeito, deixarei o cargo", disse ele, segundo a agência de notícias R-Sport.

O esporte russo sofreu um abalo no ano passado, quando um relatório da Agência Mundial Antidoping (Wada, na sigla em inglês) revelou que o doping e a corrupção são endêmicos no atletismo do país.

Os atletas russos foram banidos de todas as competições internacionais e não irão à Rio 2016 se a Rússia não conseguir a reversão da proibição --um golpe humilhante no orgulho e no prestígio de uma superpotência esportiva.

Desde então, pelo menos 18 esportistas russos, homens e mulheres, foram flagrados pelo uso de meldonium, complicando os esforços da Rússia para provar que respeita os regulamentos internacionais antidoping.

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