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      Esportes eletrônicos vão se distanciar de violência para Jogos Asiáticos de 2022, diz Alisport

      Jogadores de 18 países competiram em seis videogames diferentes nos 18º Jogos Asiáticos, que terminaram no domingo, na estréia do e-Sports em um grande evento multiesportivo.

      Esportes eletrônicos vão se distanciar de violência para Jogos Asiáticos de 2022, diz Alisport
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      (Reuters) - Os esportes eletrônicos vão se distanciar do conteúdo violento e os videogames devem se voltar para esportes nos Jogos Asiáticos de 2022, disse à Reuters no domingo o presidente do braço de e-Sports da gigante de tecnologia chinesa Alibaba.

      O presidente-executivo da Alisports, Zhang Dazhong, que fez parceria com o Conselho Olímpico da Ásia (OCA, na sigla em inglês) para apresentar esportes eletrônicos durante evento de demonstração nos Jogos Asiáticos de 2018, disse que a modalidade precisaria evoluir para se tornar um esporte olímpico.

      “Os Jogos Asiáticos são o primeiro passo. Estamos trabalhando para atingir os padrões estabelecidos pelo Comitê Olímpico Internacional (COI)”, disse ele.

      Jogadores de 18 países competiram em seis videogames diferentes nos 18º Jogos Asiáticos, que terminaram no domingo, na estréia do e-Sports em um grande evento multiesportivo.

      Reconhecido pelo COI como um esporte, o evento de Jacarta também foi um teste para o e-Sports ser incluído como evento de exibição nas Olimpíadas de 2024, em Paris.

      As competições profissionais de videogames contam com cerca de 250 milhões de jogadores em todo o mundo em um mercado crescente, que gera em torno de 1 bilhão de dólares por ano.

      Mas é improvável que a inclusão de videogames de batalha como o popular League of Legends convença o presidente do COI, Thomas Bach, que disse em abril que a violência em alguns jogos vai contra os valores olímpicos.

      Zhang disse que os títulos para os Jogos Asiáticos de 2022 seriam mais parecidos com os do Pro Evolution Soccer (PES), com tema de futebol, que fez parte do evento de 2018 e que a Alisports ajuda a promover.

      “E-Sports devem ser sobre esportes, não entretenimento e sobre a honra de representar o seu país”, disse ele, observando que tanto a OCA quanto o COI estavam esperançosos de que os títulos de e-Sports passariam a focar em esportes.

      Zhang citou Honor of Kings, da Tencent, que tem mais de 200 milhões de jogadores na China como exemplo de conteúdo violento que provavelmente não fará parte dos Jogos Asiáticos de 2022.

      “Neste momento, não há regulamentações muito sérias em relação aos jogos eletrônicos e ao conteúdo. Antecipamos que no futuro isso mudará e que haverá uma linha clara sobre o que é o conteúdo do e-Sports e o que é conteúdo de videogames.”

      Por Fanny Potkin

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