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Esquema de propina para publicidade irregular atinge gestão Doria

Reportagem da Rádio CBN aponta que fiscais da gestão do prefeito de São Paulo, João Doria (PSDB), integram um esquema de liberação de publicidade irregular no município; ao todo, a matéria listou 25 pessoas envolvidas no esquema, dentre elas o "número dois da prefeitura regional da Lapal, o chefe de gabinete Leandro Benko; Benko é irmão do secretário de Turismo do governo de São Paulo, Laércio Benko; "Tenho que abrir isso com o prefeito regional, que eu não posso fazer isso sozinho, aí tem o pessoal da fiscalização. São várias... Vamos dizer assim: são vários 'pratos de comida' que a gente tem que dividir, entendeu?", disse Benko

Doria, em evento no Instituto Tomie Ohtake (Foto: Paulo Emílio)
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São Paulo 247 - Uma reportagem da Rádio CBN aponta que fiscais da gestão do prefeito de São Paulo, João Doria (PSDB), integram um esquema de liberação de publicidade irregular no município, a despeito da Lei Cidade Limpa, aprovada em 2007. Os valores pagos pelas empresas interessadas em divulgar seu produtos e serviços de maneira irregular são tabelados e muitos funcionários públicos atuam como intermediários do esquema ilegal.

Segundo a CBN, as setas que sinalizam o plantão de vendas ou o feirão de carros podem ter propinas que variam de R$ 60,0 a R$ 100,00 por final de semana. O mesmo valor seria pago pelas empresas que entregam panfletos nos semáforos. NO caso de faixas, a propina chega a R$ 200,00. As multas para as empresas que fazem a publicidade irregular começam em R$ 10 mil.

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De acordo com o repórter Pedro Duran, que se disfarçou como um interessado em realizar uma divulgação irregular, o "número dois da prefeitura regional da Lapa, o chefe de gabinete Leandro Benko, que recebe um salário de quase R$ 18 mil por mês", foi um dos intermediários no esquema. Benko é irmão do secretário de Turismo do governo de São Paulo, Laércio Benko e sua indicação para o cargo fez parte de uma negociação entre o PSDB e o PHS que resultou no apoio à candidatura de Doria á Prefeitura de São Paulo. Leandro etrai cobrado R$ 7 mil em propina por cada final de semana que a ação ilegal fosse realizada.

"Eu tenho que abrir isso com o prefeito regional, que eu não posso fazer isso sozinho, aí tem o pessoal da fiscalização. São várias... Vamos dizer assim: são vários 'pratos de comida' que a gente tem que dividir, entendeu?", disse Benko. A reportagem também cita sete empresas envolvidas no pagamento irregular de propinas à máfia dos fiscais de publicidade.

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Após a divulgação das informações pela CBN, a Prefeitura já afastou os funcionários envolvidos no esquema de propina. 

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