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Estado quer empregar 100% dos presidiários

Agência prisional do governo de Goiás vai instalar novas empresas no Complexo de Aparecida de Goiânia com o Programa Esperança Polo Industrial (Pepi), lançado nesta terça-feira; ação prevê a construção de 20 galpões destinados à instalação de empresas e um galpão escola, numa área total de 28 mil metros quadrados

Estado quer empregar 100% dos presidiários (Foto: Wesley Costa)
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Notícias de Goiás_ A Agência Goiana do Sistema de Execução Penal (Agsep) terá capacidade para empregar 100% dos presos com a instalação de novas empresas no Complexo Prisional de Aparecida de Goiânia. Isso será possível graças ao Programa Esperança Polo Industrial (Pepi), lançado nesta terça-feira pelo governador Marconi Perillo e pelo presidente da Agsep, Edemundo Dias, durante solenidade no auditório da Acieg, em Goiânia. O programa prevê a construção de 20 galpões destinados à instalação e funcionamento de empresas privadas e um galpão escola, numa área total de 28 mil m².

O Pepi necessita de investimento total de R$ 9 milhões; R$ 1, 25 milhão de recursos da União, mais contrapartida do Estado, além de recursos de financiamento junto ao Fundo de Financiamento do Centro-Oeste (FCO) e ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). A área onde os galpões serão construídos já está sendo preparada com a terraplenagem. A previsão da Agsep é que a instalação das unidades seja concluída em 18 meses.

O governador Perillo destacou em discurso que o programa traz vantagens para o empresário, que terá seu custo de produção reduzido, já que a contratação de mão de obra carcerária é livre de alguns encargos sociais, e, como consequência, terá um produto mais competitivo. Já o detento terá a oportunidade de se qualificar. E o sistema carcerário ficará mais humanizado.

De acordo com o governador, até 2014 todos os presidiários do complexo serão envolvidos no Pepi. "Nós vamos envolver todos os detentos no projeto e transformar Goiás num modelo de execução penal para todo o País. Vamos humanizar o sistema prisional e transformar o preso num cidadão que poderá se qualificar para ser ressocializado", afirmou.

Marconi antecipou no evento que os recursos para a construção de quatro novos presídios foram liberados pelo Departamento Penitenciário Nacional (Depen) e as obras já começaram em Anápolis, Novo Gama, Formosa e Águas Lindas. Cada presídio terá 300 vagas. Marconi disse ainda que o governo está trabalhando para concretizar uma parceria público-privada que vai possibilitar a ampliação do número de vagas da Casa de Prisão Provisória, em Aparecida de Goiânia.

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