Estado registra baixa na produção industrial
Na passagem dos meses de janeiro para fevereiro deste ano, Pernambuco revelou queda de 0,5% no setor; a taxa, no entanto, apresenta um avano de 6,5% em relao ao mesmo perodo no ano passado; Os dados so do IBGE
Beatriz Braga _PE247 - Pernambuco não esteve entre os locais do País que avançaram na produção industrial na passagem de janeiro para fevereiro. A pesquisa, feita em quatorze estados do Brasil, realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), mostrou uma tímida queda de 0,5% no volume produzido pela indústria pernambucana.
Dos estados que mais registraram expansão no setor, o Pará esteve no topo do ranking, com avanço de 6,2%. Na sequência da lista, aparecem Rio de Janeiro (3,7%), Minas Gerais (3%), Ceará (2,5%), São Paulo (1,5%), Espírito Santo (1,3%) e a Região Nordeste (0,8).
No mesmo sentido que a taxa pernambucana, com déficit na produção, encontram-se Paraná (-7,7%), Goiás (-3,9%) e Rio Grande do Sul (-3,5%), com as piores baixas. Além das oscilações negativas mais discretas, registradas na Bahia (-0,6%), no Amazonas (-0,4%) e em Santa Catarina (-0,2%).
Quando as taxas são comparadas a fevereiro do ano passado, os números de Pernambuco aparecem positivos, revelando um aumento de 6,5% na produção. Nessa mesma linha, Bahia foi a que mais cresceu, com uma taxa de 20,1% (ano passado o setor de produtos químicos foi prejudicado pela série de apagões que afetaram o Estado). Também registraram resultados positivos: Região Nordeste como um todo (10,6%), Goiás (7,0%), Paraná (0,5%) e Pará (0,1%).
Alguns estados que apresentaram alta de janeiro para fevereiro registraram situação inversa em relação à produção do ano passado, como Rio de Janeiro (-9,0%), São Paulo (-6,6%), Ceará (-6,0%), Espírito Santo (-2,0%) e Minas Gerais (-1,1%).
Há, também, aqueles estados que apresentaram déficit tanto no começo deste ano, como quando comparados à taxa de 2011, são eles: Amazonas (-8,3%), Santa Catarina (-4 5%), que, inclusive, tiveram perdas superiores à média nacional (-3,9%), e Rio Grande do Sul (-2,1%).
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