Estado só terá novas obras após concluir as atuais

Goiás 247 - O ano de 2015 será de contenção de gastos no governo de Goiás e o governador Marconi Perillo (PSDB) determinou mais cortes de despesas aos secretários de Gestão e Planejamento, Thiago Peixoto, e da Fazenda, Ana Carla Abrão. A escassez de recursos e a dificuldade na captação de empréstimos vai afetar na execução de novas obras.

Em entrevista à coluna Giro, do jornal O Popular, o presidente da Agetop, Jayme Rincón, disse que, por determinação do governador, nenhuma nova obra será iniciada antes que concluir as que estão em andamento - "especialmente rodovias, hospitais e presídios".

A obra do hospital Hugo 2, em Goiânia, por exemplo, está com o cronograma atrasado. A unidade de saúde, uma das grandes vitrines do mandato anterior de Marconi, estava prevista ser inaugurada no final do ano passado, mas até hoje não abriu as portas. O governo afirma que a obra está em fase final, com os equipamentos sendo instalados.

Veja abaixo a declaração de Rincón ao jornal O Popular:

"Os cortes atingem o custeio da Agetop e não investimentos em obras, cujas receitas estão garantidas. Temos cerca de R$ 700 milhões em empréstimos autorizados, além de convênios federais assinados e recursos do Fundo do Transportes. Mas, por determinação do governador Marconi, não vamos iniciar mais nenhuma nova obra em Goiás antes de concluirmos as em andamento, especialmente as das rodovias, hospitais e presídios."