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Estudantes da Mackenzie são atacados em ato contra impeachment

Estudantes fascistas arremessaram bombas contra alunos da Universidade Presbiteriana Mackenzie, que manifestavam pela democracia, contra o impeachment de Dilma Rousseff; o ato, intitulado “Mackenzistas contra o Golpe: A História Não se Repetirá!", ocorreu do lado de fora do campus da universidade, em frente ao prédio da antiga Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras da Universidade de São Paulo (USP), local onde em 1968 ocorreu o episódio que ficou conhecido como a Batalha da Maria Antonia

Estudantes fascistas arremessaram bombas contra alunos da Universidade Presbiteriana Mackenzie, que manifestavam pela democracia, contra o impeachment de Dilma Rousseff; o ato, intitulado “Mackenzistas contra o Golpe: A História Não se Repetirá!", ocorreu do lado de fora do campus da universidade, em frente ao prédio da antiga Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras da Universidade de São Paulo (USP), local onde em 1968 ocorreu o episódio que ficou conhecido como a Batalha da Maria Antonia (Foto: Roberta Namour)
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247 - Estudantes fascistas arremessaram bombas contra alunos da Universidade Presbiteriana Mackenzie, que manifestavam pela democracia, contra o impeachment de Dilma Rousseff. Asssita abaixo o vídeo divulgado pelo 'Jornalistas Livre'. 

Leia a matéria de Bruno Bocchini - Repórter da Agência Brasil, sobre a manifestação:

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Estudantes da Universidade Presbiteriana Mackenzie fizeram na noite de ontem (23), na Rua Maria Antonia, no centro da capital, um ato contra o impeachment da presidenta da República Dilma Rousseff. O ato foi intitulado “Mackenzistas contra o Golpe: A História Não se Repetirá!”. Os estudantes impediram o tráfego de carros na rua e, sob chuva, discursaram sobre um caminhão de som.

A manifestação ocorreu do lado de fora do campus da universidade – localizado em Higienópolis, no centro – em frente ao prédio da antiga Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras da Universidade de São Paulo (USP), local onde em 1968 ocorreu o episódio que ficou conhecido como a Batalha da Maria Antonia.

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“Quisemos fazer o ato na Maria Antonia já que a universidade não ofereceu espaço para a gente. Vai ficar simbólico, relembrando o que aconteceu em 1968 e mostrando que a Mackenzie pode ter uma cara nova e que não existe só um pessoal reacionário dentro da universidade, mas tem gente também querendo mudar isso, e querendo resistir”, disse a aluna Jamyle Hassan Rkain, estudante de jornalismo.

Manifesto

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Um manifesto, lido pelo estudante de direito Calebe Paranhos, expôs a preocupação dos alunos diante da crise política do país. “É com grande preocupação que vemos a repetição de fatos que resultaram no golpe de 1º de abril de 1964”, disse.

Segundo o manifesto, mesmo diante da devassa feita no governo federal, nenhum crime pode ser imputado a presidenta Dilma Rousseff e a sua administração. “A oposição golpista, talvez em razão das seguidas derrotas nas eleições presidenciais, joga no lixo todo processo democrático, ignorando 54,5 milhões de votos, e tenta, de qualquer modo, e à custa de paralisar o país, derrubar um governo democraticamente eleito e assumir a Presidência da República à revelia do estado democrático de direito”.

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Palavras de ordem como “não vai ter golpe” e “Eduardo Cunha na cadeia” foram gritadas pelos alunos, que levantaram cartazes criticando a cobertura da mídia sobre a crise política e decisões do juiz federal Sergio Moro.

“Entendemos que em todo o tempo, mas principalmente em momentos de perigosos movimentos golpistas, como os presenciados, a universidade é local para resistência aos anseios antidemocráticos, para a defesa da Constituição Federal, o devido processo legal, e do estado democrático de direito”, diz o manifesto.

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Segundo a estudante de direito Melissa Cambuhy, o processo de impeachment pretende, na verdade, atacar os direitos sociais e acabar com o processo desenvolvimentista do país. “Estamos aqui para denunciar e barrar o golpe que está em curso em nosso país. Esse golpe que vem sendo orquestrado, como em 1964, pela mídia e pelo setor empresarial”, disse. “O golpe busca o desmonte dos nossos direitos sociais, que foram conquistados com tantas mortes, tanto sangue e tanta tortura sofrida.”

Batalha da Maria Antonia

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Em 3 de outubro de 1968, estudantes da Universidade Mackenzie e da Faculdade de Filosofia da Universidade de São Paulo (USP) entraram em confronto na Rua Maria Antonia, onde ficavam as duas instituições.

A “batalha da Maria Antonia” teve início devido a um pedágio cobrado pelos alunos da USP para levantar fundos para o 30° Congresso da União Nacional dos Estudantes (UNE). Parte dos alunos da Mackenzie era simpatizante do regime militar, sendo que alguns deles eram integrantes do Comando de Caça aos Comunistas (CCC).

A Rua Maria Antonia transformou-se em uma verdadeira zona de guerra: a fachada do prédio da USP foi destruída, houve focos de incêndio e dezenas de feridos. Um estudante secundarista, José Guimarães, morreu atingido por um tiro na cabeça.

Estudantes fascistas arremessam bombas contra manifestantes pela Democracia

Vídeo prova que alunos pró-Sérgio Moro atacaram com explosivos estudantes contra o Golpe, que se manifestavam na rua da Universidade Mackenzie


 
EXCLUSIVO! BOMBAS SÃO ARREMESSADAS CONTRA MANIFESTANTES NO MAC...

EXCLUSIVOEstudantes fascistas arremessam bombas contra manifestantes pela DemocraciaVídeo prova que alunos pró-Sérgio Moro atacaram com explosivos estudantes contra o Golpe, que se manifestavam na rua da Universidade MackenziePor Jornalistas LivresNos últimos minutos do ato pela Legalidade e pela Democracia, na rua Maria Antonia, no dia 23/03, um rapaz branco, estudante do Mackenzie, contrário à manifestação, atravessou toda a rua fazendo gestos obscenos e ofendendo os manifestantes. "Chupa a minha bola esquerda, sua desgraçada!", ele gritou em direção ao carro de som, enquanto segurava seu pênis por cima da calça.O rapaz se juntou a outras pessoas, também contrárias ao ato pela Democracia, que passaram toda a tarde bebendo uísque J&B e Johnnie walker Walker Red Label, próximo aos manifestantes. Esse grupo então começou a ofender a presidente Dilma e o ex-presidente Lula.Foi nesse momento que uma militante negra pediu-lhes que respeitassem o movimento pela democracia que estava acontecendo ali na rua.Mas ela foi ridicularizada.O grupo provocador passou a fazer gestos de paz de amor, enquanto gritava slogans em homenagem ao juiz Sergio Moro.Foi nesse momento de alta tensão e quase enfrentamento, que o grupo fascista atirou uma bomba contra os ativistas pró-democracia.Ao todos, três bombas explodiram.Acusados de atacar os democratas com os artefatos, os fascistas retrucavam: "Terroristas! Vocês é que entendem de bombas!" e desafiavam os democratas a provar sua acusação.Neste vídeo, você vê que as bombas foram arremessadas por uma pessoa que se encontrava dentro do grupo fascista.São eles mesmos os terroristas!#NãoVaiTerGolpe#ABatalhaDaMariaAntonia2016#VaiTerLutaTexto: Laura CapriglioneImagens: Edgar Bueno, Adolfo Garroux, Kátia Passos e Gabriel GomesEdição: Iolanda Depizzolpara os #JornalistasLivres

Publicado por Jornalistas Livres em Quarta, 23 de março de 2016

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