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"Eu não tenho medo deles"

Afirmação é do líder da Igreja Assembleia de Deus Vitória em Cristo, pastor Silas Malafaia sobre a polêmica que se tornou a homenagem que vai receber do vereador Héber Santana (PSC), o Título de Cidadão de Salvador; "Eu não tenho medo deles e vou estar aí para receber meu título. Estou só esperando as eleições passarem. Eu estou gostando dessa polêmica. Vai ficar provado quem são os verdadeiros intolerantes"

"Eu não tenho medo deles" (Foto: Edição 247)

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Bahia 247

O líder da Igreja Assembleia de Deus Vitória em Cristo, pastor Silas Malafaia, resolveu quebrar o silêncio sobre a polêmica que se tornou a homenagem que vai receber do vereador Héber Santana (PSC), o Título de Cidadão de Salvador.

Malafaia respondeu em entrevista ao jornal A Tarde aos protestos do Grupo Gay da Bahia (GGB), que o acusa de homofóbico. "Eu não tenho medo deles e vou estar aí para receber meu título. Estou só esperando as eleições passarem. Eu estou gostando dessa polêmica. Vai ficar provado quem são os verdadeiros intolerantes. Quem não gosta de crítica".

Ainda na entrevista, o líder religioso garantiu que não é homofóbico e disse que a comunidade gay quer privilégios.

"Não tenho preconceito contra homossexual, sou contra a prática. Você pode ser contra a prática evangélica e não ter preconceito contra pessoas evangélicas. A comunidade gay é que é o grupo social mais intolerante da pós-modernidade. Eles querem ter direito de xingar e achincalhar, mas qualquer um que fale alguma coisa é logo tachado de homofóbico. Eu tenho uma opinião contrária e ele não pode ser cerceada".

A manifestação do GGB, que promete tirar a roupa em frente à Câmara Municipal no momento da cerimônia de outorga do título, já ganhou apoio da Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais (ABGLT); do baiano Jean Willys, deputado federal eleito pelo PSOL do Rio de Janeiro; e da Comissão de Diversidade Sexual dos Advogados do Brasil.

Em nova entrevista ao A Tarde, o fundador do GGb, Luiz Mott, disse que está decepcionado com a falta de apoio dos intelectuais. "É lastimável que em 2010, quando o título foi concedido, as vereadoras Vânia Galvão (PT), Olívia Santana (PCdoB) e Marta Rodrigues (PT), que defendem a nossa bandeira, não tenham protestado. Mais lastimável é que Léo Kret (PR – primeira vereadora transexual do Brasil) nunca tenha se posicionado a favor da classe a qual pertence", lamentou Mott.

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