HOME > Geral

'Eu sou alvo desse cara. Minha esperança é você', diz mulher negra a Haddad

Durante encontro com movimentos de cultura na periferia de São Paulo, candidato ouve relatos de gratidão por políticas públicas dos governos do PT, e manifestações de medo do "risco" Bolsonaro; "Aos 39 anos, mulher negra, mãe solteira, sou uma sobrevivente. Meu filho de 20 é um sobrevivente. E sei que num governo do outro (Bolsonaro) eu sou o alvo, nós somos o alvo. Minha esperança é você", diz  estudante de Serviço Social, Regiane Nezia da Silva ao microfone, digirindo-se a Haddad

'Eu sou alvo desse cara. Minha esperança é você', diz mulher negra a Haddad

Da Rede Brasil Atual - Estudante de Serviço Social, Regiane Nezia da Silva, está nos últimos meses para concluir o curso na Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. Em 2019, quando já estiver formada, torce com todas as forças para que o presidente diplomado nas eleições 2018 tenha sido o candidato do PT, Fernando Haddad. "Aos 39 anos, mulher negra, mãe solteira, sou uma sobrevivente. Meu filho de 20 é um sobrevivente. E sei que num governo do outro (Bolsonaro) eu sou o alvo, nós somos o alvo. Minha esperança é você", diz Regiane ao microfone, digirindo-se a Haddad.

A quase-formanda da PUC chegou à Cohab Raposo Tavares, periferia oeste da capital paulista, no início dos anos 1990. O terreno onde antes funcionava um lixão a céu aberto foi cedido pela gestão da então prefeita Luiza Erundina para um projeto de habitação popular erguido em regime de mutirão. O bairro passou por um processo de revitalização na administração Haddad.

Antes, ao longo dos anos 2000, Regiane viu a gente da comunidade descobrir o papel de políticas públicas para além da habitação. Viu parentes e amigos trabalhando, alguns com cultura, outros escolhendo uma carreira profissional graças às políticas de acesso à universidade.

"O pessoal foi aproveitando as oportunidades e um ia puxando outro. Minha irmã se formou em Serviço Social também, depois fui eu. Ao mesmo tempo, a galera aqui começou a entender o que era cultura, porque um governo olhou pra gente", lembra, mencionando projetos de incentivo à cultura nas periferias gestados a partir do comando de Gilberto Gil no Ministério da Cultura.

Assista: