Ex-deputado do PP denunciado na Lava Jato se envolve em acidente com 3 carros
O ex-deputado federal João Pizzolatti (PP) se envolveu nesta quarta-feira, 20, em uma colisão entre três carros de passeio na rodovia SC-421 em Blumenau, no Vale do Itajaí; segundo os bombeiros que atenderam ao chamado, Pizzolatti estava em um Volvo com placas de Joinville e estava alterado, aparentando sinais de embriaguez; João Alberto Pizzolatti, que foi deputado federal até janeiro de 2015 pela 3ª vez, foi denunciado pela Procuradoria-Geral da República pela suposta participação em esquemas de corrupção na Petrobras; segundo a PGR, o político era um dos beneficiários das comissões pagas por empresas que mantinham contrato com a estatal
Rio Grande do Sul 247 - O ex-deputado federal João Pizzolatti (PP) se envolveu nesta quarta-feira, 20, em uma colisão entre três carros de passeio na rodovia SC-421 em Blumenau, no Vale do Itajaí. Um jovem de 23 anos teve queimaduras de primeiro e segundo graus e está internado no Hospital Santo Antônio.
Segundo os bombeiros que atenderam ao chamado, Pizzolatti estava em um Volvo com placas de Joinville e estava alterado, aparentando sinais de embriaguez. O advogado do ex-deputado, Michel Saliba Oliveira, disse que familiares do ex-parlamentar informaram que ele tem problemas com alcoolismo.
Com machucados no rosto, Pizzolatti foi encaminhado para o mesmo hospital, mas teve alta por volta das 14h30. Uma terceira vítima, uma mulher de 43 anos, teve lesões leves e foi atendida e liberada no local. Ela estava em um Hyundai com placas de Pomerode.
João Alberto Pizzolatti, que foi deputado federal até janeiro de 2015 pela 3ª vez, foi denunciado pela Procuradoria-Geral da República pela suposta participação em esquemas de corrupção na Petrobras. Segundo a PGR, o político era um dos beneficiários das comissões pagas por empresas que mantinham contrato com a estatal.
As denúncias tem como base as delações premiadas feitas pelo doleiro Alberto Yousseff e o ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa. Ambos apontam que Pizzolatti “compunha o grupo de parlamentares do PP que, de maneira estável e permanente, atuava visando a manutenção e operacionalização do esquema”, nas palavras do procurador-geral Rodrigo Janot.
De acordo com Yousseff, esse grupo de deputados pepistas que incluia Mario Negromonte, Nelson Meurer e Pedro Correa. O doleiro afirmou que esse quatro parlamentares receberiam de R$ 250 mil a R$ 500 mil por mês e intermediavam a divisão do resto – de R$ 1,2 milhões a R$ 1,5 milhão – com os demais deputados do partido.