Ex-diretor da CPTM é acusado de receber propina
Segundo Ministério Público, documentos apresentados por autoridades suíças apontam pagamento de US$ 836 mil a João Zaniboni para favorecer Alstom em contratos no Estado; ele foi diretor de Operação e Manutenção da CPTM, entre 1999 e 2003, nas gestões de Mário Covas e Geraldo Alckmin, ambos do PSDB
247 - O Ministério Público acusa o ex-diretor da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos) João Roberto Zaniboni de receber US$ 836 mil em propinas da Alstom em uma conta na Suíça, para favorecer a multinacional francesa em licitações no Estado.
Promotores embasam as denúncias com documentos enviados ao Brasil por autoridades suíças.
Zaniboni assumiu o cargo de diretor de Operação e Manutenção da CPTM, entre 1999 e 2003, período em que o estado de São Paulo foi governado por Mário Covas e Geraldo Alckmin, ambos do PSDB.
Segundo informações da TV Globo, os suíços rastrearam pagamentos feitos pela Alstom a duas empresas com sede no Uruguai, GHT e Gantown, que tem como donos Arthur Teixeira e Sérgio Teixeira. Os dois estão envolvidos em outra denúncia: a de formação de cartel para obras de metrô e compras de trens. Os promotores descobriram transferências, na Suíça, feitas por Arthur e Sérgio para João Roberto Zaniboni.
O advogado de Zaniboni disse que os depósitos feitos por Arthur e Sérgio Teixeira se referem a serviços de consultoria, prestados antes dele assumir o cargo na CPTM.
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