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Ex-prefeito cobra no MTE pagamento de cabos eleitorais de Sandoval

Ex-prefeito do município de Araguanã Noraldino Fonseca formalizou denúncia no Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) contra o ex-coordenador geral da campanha de Sandoval e atual secretário da Agricultura, Júnior Marzola, e o deputado estadual Raimundo Palito (PEN), cobrando pagamento de cerca de 300 cabos eleitorais; Fonseca acusa Marzola e Palito de terem autorizado as contratações por 45 dias, mas só 19 teriam recebido, após formalização dos contratos; Palito negou que tenha autorizado a contratação dos cabos eleitorais em Araguanã; "O coordenador geral era o Júnior Marzola. Quem tinha poder de contratar era ele", disse; Marzola ainda não se manifestou sobre a denúncia

Ex-prefeito do município de Araguanã Noraldino Fonseca formalizou denúncia no Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) contra o ex-coordenador geral da campanha de Sandoval e atual secretário da Agricultura, Júnior Marzola, e o deputado estadual Raimundo Palito (PEN), cobrando pagamento de cerca de 300 cabos eleitorais; Fonseca acusa Marzola e Palito de terem autorizado as contratações por 45 dias, mas só 19 teriam recebido, após formalização dos contratos; Palito negou que tenha autorizado a contratação dos cabos eleitorais em Araguanã; "O coordenador geral era o Júnior Marzola. Quem tinha poder de contratar era ele", disse; Marzola ainda não se manifestou sobre a denúncia (Foto: Aquiles Lins)

Tocantins 247 - A corrida eleitoral terminou, mas as dívidas da campanha do governador Sandoval Cardoso (SD) parece estarem longe de acabar.

O ex-prefeito do município de Araguanã Noraldino Fonseca formalizou denúncia no Ministério do Trabalho e Emprego contra o ex-coordenador geral da campanha de Sandoval e atual secretário da Agricultura, Júnior Marzola, e também contra o deputado estadual Raimundo Palito (PEN), cobrando pagamento de cerca de 300 cabos eleitorais. 

Segundo o ex-prefeito contou ao T1 Notícias, Marzola e Palito teriam autorizado verbalmente a contratação dos cabos eleitorais durante 45 dias, mas após o governador não ter conseguido ser reeleito, os dois estariam se esquivando do pagamento dos trabalhadores. Fonseca afirma que encaminhou a documentação das 300 pessoas para a coligação, para a confecção dos contratos e o consequente pagamento, "mas somente 19 tiveram êxito".

Os trabalhadores contratados que não receberam o pagamento estão cobrando o ex-prefeito, que se põe na condição apenas de intermediador da contratação. "Eles me autorizaram a contratar", disse ao T1 Notícias (leia aqui). Ainda na denúncia, Noraldino Fonseca diz que teve acesso ao atual governador e que Sandoval Cardoso lhe disse que não tinha conhecimento do assunto e, por isso, nenhuma responsabilidade sobre o ocorrido.

O deputado Raimundo Palito negou que tenha autorizado a contratação dos cabos eleitorais em Araguanã. "Eu só trabalhava somente nos finais de semanas, para minha região. Ajudei somente em Araguaína". Para Palito, a responsabilidade dos pagamentos é Júnior Marzola. "O coordenador geral era o Júnior Marzola. Quem tinha poder de contratar era ele", disse. O secretário Junior Marzola ainda não se manifestou sobre a denúncia.