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Exclusivo: Dadá investigou Dilma, Dirceu e Carvalho

Inqurito sigiloso est em poder do ministro Luiz Fux, do STF, e envolve ainda o deputado Protgenes Queiroz (PC do B/SP); material foi apreendido no apartamento de Dad em Braslia e em outros cinco endereos frequentados pelo delegado que conduziu a Satiagraha; por Fernando Porfrio

Exclusivo: Dadá investigou Dilma, Dirceu e Carvalho (Foto: Montagem/247)
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Fernando Porfírio _247 – A espionagem não tem limites. O Supremo Tribunal Federal (STF) conduz, em sigilo, dois inquéritos nos quais apura os motivos que levaram o ex-sargento da aeronáutica Idalberto Matias de Araújo a espionar a hoje presidente Dilma Roussef. Além de Dadá, as investigações envolvem o deputado federal Protógenes Queiroz (PCdoB-SP).

O material foi apreendido no apartamento 107, da SQN 410-Bloco K, na Asa Norte, de Brasília, endereço do militar reformado e em outros cinco locais frequentados pelo hoje deputado Protógenes Queiroz.

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As duas investigações foram citadas, em 29 de fevereiro, pelo ministro Luiz Fux, ao determinar o arquivamento de um recurso contra Protógenes Queiroz. Fux lembrou que os inquéritos correm em segredo de justiça e apuram trabalho de espionagem sobre autoridades da República.

No caso apreciado por Fux estava em questão pedido para compartilhar o material sigiloso do inquérito do araponga Dadá na investigação que apurava suposta participação de Protógenes no incidente de invasão, por integrantes do MST (Movimento dos Trabalhadores Sem-Terras), da Agropecuária Santa Bárbara Xinguara, empresa do banqueiro Daniel Dantas.

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As investigações sigilosas no Supremo são comandadas pelos ministros Ayres Britto e Dias Toffoli. O material de espionagem, que envolvia outras autoridades do governo federal, foi apreendido durante a chamada Operação Satiagraha, conduzida pelo deputado Protógenes Queiroz (PCdoB-SP).

O material foi parar no STF a pedido do juiz Ali Mazloum, titular da 7ª Vara Criminal Federal de São Paulo. Em novembro de 2010, o magistrado julgou procedente denúncia do Ministério Público Federal (MPF) e condenou o então delegado da Polícia Federal Protógenes Queiroz pelos crimes de quebra de sigilo funcional e fraude processual.

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O MPF acusou Protógenes e o escrivão Amadeu Bellomusto de vazarem informações sigilosas da Satiagraha para a Rede Globo. O deputado foi condenado a três anos e quatro meses de prisão. A pena, no entanto, foi convertida em prestação de serviço à comunidade. Protógenes recorreu da sentença. O recurso está sendo apreciado pelo ministro Ayres Britto.

Em janeiro do ano passado, após a diplomação de Protógenes como deputado federal, o juiz Mazloum remeteu peças do inquérito para o STF. Entre as peças estão materiais apreendidos em endereços de Protógenes e do sargento Dadá.

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O material apreendido com a dupla envolveria, em tese, investigação sigilosa, de “monitoramento de autoridades com prerrogativa de foro”, entre elas os então ministros Dilma Roussef, Gilberto Carvalho e José Dirceu.

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