Exeumação de Jango será feita na Europa
Os laboratórios que analisarão os restos mortais do ex-presidente João Goulart, o Jango, ficam em Portugal e na Espanha; segundo as expectativas do governo e dos familiares de Jango, o resultado dos exames sairá até o final de julho; a escolha dos locais para a análise a exumação não se deve apenas a critérios técnicos, mas também políticos; a família do ex-presidente se opôs ao envio do material aos EUA sob o argumento de que agentes da CIA são suspeitos de participação na morte de Jango
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Rio Grande do Sul 247 – Os laboratórios que analisarão os restos mortais do ex-presidente João Goulart, o Jango, ficam em Portugal e na Espanha. Segundo as expectativas do governo, da Polícia Federal e dos familiares de Jango, o resultado dos exames sairá até o final de julho. O objetivo de análise é saber se o ex-presidente sofreu more natural ou por envenenamento por regimes ditatoriais na Operação Condor, que tinha a finalidade de reprimir os opositores das ditaduras da América do Sul.
Na Espanha, o laboratório escolhido se localiza na Universidade de Murcia. Em Portugal, a Universidade de Coimbra enfrenta um processo burocrático para receber, nos próximos dias, tecidos moles coletados dos restos do corpo de Jango, que foi exumado em novembro do ano passado.
A escolha dos locais para a análise dos restos mortais de Jango não se deve apenas a critérios técnicos, mas também políticos, de acordo com informações do jornal Zero Hora. A família do ex-presidente se opôs ao envio do material aos Estados Unidos sob o argumento de que agentes da Companhia de Inteligência Americana (CIA) são suspeitos de participação na morte de Jango.
Com o objetivo de buscar esclarecimentos sobre a morte de Jango, Christopher Goulart, neto do ex-presidente, tentará se reunir nesta semana com a procuradora do Ministério Público Federal Suzete Bragagnolo, que investiga o caso desde 2007. O neto do João Goulart pretende solicitar novamente a abertura de pedido judicial a fim de tomar depoimento de Michael Townley e Frederick Latrash, ambos agentes da CIA suspeitos de terem envolvimento na morte de Jango.
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