Exportações goianas têm melhor junho da história
Ao atingir US$ 657,003 milhões, as exportações goianas de junho apresentaram o melhor desempenho da história para o mês; números representam crescimento de 6,24% se comparado a igual período do ano passado e de 22,9% em relação a maio; secretário e de Desenvolvimento Econômico e vice-governador José Eliton, que esteve em missão no Leste Europeu recentemente, afirma que desafio do Estado é aumentar exportação de produtos manufaturados; "Temos buscado incessantemente alternativas para aumentar a participação de produtos com maior valor agregado"
Goiás 247 - Ao atingir o valor de US$ 657,003 milhões, as exportações goianas de junho apresentaram o melhor desempenho da história para o mês. Os números representam crescimento de 6,24% se comparado a igual período do ano passado, e de 22,9% em relação a maio.
As importações do mês totalizaram US$ 304,780 milhões, uma evolução de 0,02% na comparação com o valor registrado em junho de 2014. Se confrontado com o mês de maio, as compras goianas no mercado externo recuaram 14,6%.
O bom desempenho das exportações goianas proporcionou à balança comercial goiana um saldo favorável de US$ 352,223 milhões. O vice-governador e secretário de Desenvolvimento Econômico, José Eliton, lembra que este é também o maior saldo para o mês na série histórica divulgada pelo Ministério de Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC). “Junho foi um mês excelente para o comércio internacional de Goiás. Obtivemos recorde nas exportações e no saldo comercial, e chegamos ao 17º resultado mensal consecutivo com saldo positivo”, ressaltou.
Produtos e mercados
Em junho, a soja (grão, bagaços, óleo) liderou a lista de produtos mais vendidos para o exterior. O complexo soja, sozinho, representou 48,32% do total das vendas. Em seguida, aparecem as carnes (bovinas, aves e suínas), com 18%; os minerais sulfeto de cobre, com 10,85% e ferroligas, 5,50%; couros e derivados, 4,55%; açúcar, 4,38%; ouro, 3,12%; amianto, 1,10%; preparações alimentícias, 0,71%; produtos farmacêuticos, 0,59%. Completam a lista dos mais vendidos o complexo milho, veículos e suas partes, produtos químicos orgânicos, e máquinas e equipamentos elétricos e mecânicos.
A China segue como o principal comprador dos produtos goianos. O gigante asiático respondeu por 37% das compras. A Holanda foi o segundo país comprador (10,71%). Depois aparecem Índia (8,97%), Rússia (3,87%), Irã (3,61%), Espanha (3,50%), Itália (3,35%), Arábia Saudita (2,59%), Coreia do Sul (2,22%) e Reino Unido (2,00%).
Segundo o titular da SED, o grande desafio é aumentar, na pauta de exportações, a fatia dos produtos manufaturados. “O Estado é ainda muito dependente de produtos primários nas exportações. Mas temos buscado incessantemente alternativas para aumentar a participação de produtos com maior valor agregado”, garantiu.
Importações
Os produtos farmacêuticos e veículos automóveis, tratores, e acessórios lideraram, no mês, as importações goianas, com 26,75% e 23,97%, respectivamente. Produtos químicos orgânicos, 11,01%; adubos ou fertilizantes, 10,86%; caldeiras, máquinas, aparelhos e instrumentos mecânicos, 9,85%; máquinas, aparelhos e materiais elétricos e suas partes, 3,78%; instrumentos e aparelhos de óptica e fotografia, 1,78%; plásticos e suas obras, 1,58%; sal, enxofre, terras e pedras, gesso, 1,17%; e, bebidas, líquidos alcoólicos e vinagres, 1,04%. Os principais países de origem das importações foram, pela ordem, Coreia do Sul (15,52%), Estados Unidos (13,56%), Japão (12,80%), Alemanha (9,93%), China (6,96%), Suíça (5,91%), Rússia (4,58%), Tailândia (3,26%), Canadá (3,21%), e Índia (3,05%).
Sobre as importações, o secretário disse que elas atendem demandas específicas de cada segmento, mas entende que a maioria das compras de Goiás no mercado externo é de produtos utilizados no setor produtivo goiano como os produtos farmacêuticos e fertilizantes.
Semestre
As exportações goianas, de janeiro a junho, chegaram a US$ 2,894 bilhões, e as importações registraram US$ 1,748 bilhão. Com isso, o saldo comercial do semestre acumula superávit de US$ 1,145 bilhão.
Sobre a importância desses números, o vice-governador e titular da SED destaca que o saldo goiano representou mais de 50% do superávit acumulado pela balança brasileira. “Nos últimos anos, temos mostrado ao Brasil e ao mundo a força da nossa economia que cresce de maneira consistente e sustentada. A nossa contribuição com o comércio internacional do país é mais um indicativo de que estamos no caminho certo”, disse. A balança comercial brasileira fechou o semestre com superávit de US$ 2,2 bilhões.
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