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Facebook remove contas no Brasil por venda de engajamento

A rede social removeu 72 grupos, 50 contas e 5 páginas por violarem as políticas de autenticidade e de comunidade da plataforma.

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(Reuters) - O Facebook disse nesta quarta-feira que removeu páginas e contas de suas plataformas no Brasil por falsamente amplificarem o engajamento na rede social por meio da compra e venda de reações, seguidores e páginas.

A rede social removeu 72 grupos, 50 contas e 5 páginas por violarem as políticas de autenticidade e de comunidade da plataforma. Outras 51 contas do Instagram também foram removidas, por vínculo com as atividades que o Facebook caracterizou como “comportamento inautêntico coordenado”.

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“Nossa investigação descobriu que uma entidade identificada como PCSD, baseada no Brasil, usou uma rede de grupos, contas e páginas onde as pessoas podiam comprar e vender reações, seguidores e páginas violando repetidas vezes nossos padrões de comunidade”, disse a empresa em comunicado.

O movimento é resultado de investigações conduzidas pelo Digital Forensic Research Lab sobre atividades de falsa amplificação de páginas políticas nas últimas eleições mexicanas. O laboratório norte-americano, que pertence ao Atlantic Council, está trabalhando em parceria com a rede social para combater campanhas de desinformação.

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Embora as atividades investigadas no México tenham fundo político, até o momento, não há indícios de que o PCSD tenha motivações partidárias ou relação com o grupo ativista de direita Movimento Brasil Livre (MBL).

No final de julho, o Facebook removeu 196 páginas e 87 contas administradas por membros do MBL, citando participação em uma rede coordenada com o objetivo de espalhar desinformação.

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Entretanto, em seu relatório o Digital Forensic Research Lab entende que o esquema para influência eleitoral no México foi coordenado por brasileiros, e que, portanto, as atividades com motivações políticas podem ser reproduzidas durante as eleições no Brasil.

RELATÓRIO FORENSE

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Segundo o relatório divulgado no site do laboratório nesta quarta-feira, as pessoas envolvidas na compra e venda de engajamento aparentemente são jovens em idade escolar e universitária e muitas das contas foram criadas em setembro de 2017.

A discrepância entre o número de postagens de uma conta no Instagram e seu número de seguidores, e a grande quantidade de seguidores asiáticos em páginas do Facebook foram alguns dos indícios que apontaram para uma rede de engajamento artificialmente amplificado, segundo a publicação.

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Por meio de conversações entre usuários e fotos de boletos os pesquisadores também conseguiram comprovar os pagamentos em troca de engajamento. Uma página com 121 mil curtidas foi vendida por 300 reais, enquanto 10 mil curtidas para uma página foram compradas por 60 dólares.

Por Taís Haupt

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