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Falcão diz que postulação de Campos é legítima

O presidente nacional do PT, Rui Falcão, diz que ainda é cedo para fazer avaliações sobre o impacto da união entre o governador de Pernambuco e presidenciável pelo PSB, Eduardo Campos, com a ex-senadora Marina Silva (Rede); em entrevista à Folha de São Paulo, Falcão disse encarar como legítima a postulação de Campos em função do crescimento do PSB e que o PT não fez nenhum movimento para influenciar na saída ou na permanência do PSB da base governista; “Acho que seria muita pretensão nossa querer impedir que ele seguisse o caminho que pretende seguir”, disse

O presidente nacional do PT, Rui Falcão, diz que ainda é cedo para fazer avaliações sobre o impacto da união entre o governador de Pernambuco e presidenciável pelo PSB, Eduardo Campos, com a ex-senadora Marina Silva (Rede); em entrevista à Folha de São Paulo, Falcão disse encarar como legítima a postulação de Campos em função do crescimento do PSB e que o PT não fez nenhum movimento para influenciar na saída ou na permanência do PSB da base governista; “Acho que seria muita pretensão nossa querer impedir que ele seguisse o caminho que pretende seguir”, disse (Foto: Paulo Emílio)
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PE247 - O presidente nacional do PT, Rui Falcão, diz que ainda é cedo para fazer avaliações sobre o impacto real da união entre o governador de Pernambuco e presidenciável pelo PSB, Eduardo Campos, com a ex-senadora Marina Silva (Rede). Em entrevista ao jornal Folha de São Paulo, Falcão disse encarar como legítima a postulação de Campos em função do crescimento do PSB e que, a partir do momento em que o governador entendeu que seria válido se lançar como candidato à Presidência da República em 2014, o PT não fez nenhum movimento que influenciasse nesta decisão.  “Acho que seria muita pretensão nossa querer impedir que ele seguisse o caminho que pretende seguir”, disse.

Confira abaixo os trechos da entrevista onde Rui Falcão avalia a pré-candidatura do PSB e veja aqui a matéria completa.

O que dará a aliança de Eduardo Campos com Marina Silva?
É cedo para avaliar. Há contradições que precisam ser sanadas. Por exemplo, a avaliação que a ex-senadora fez de que o governador Eduardo Campos era da velha política e recebeu uma injeção de novidade com a adesão da Rede ao PSB. Também a avaliação dela dizendo que 'é melhor perder ganhando do que ganhar perdendo'. Me deu a impressão que ela vê o processo eleitoral como uma espécie de marcação de posição.

O que o PT poderia ter feito para evitar o desgarramento do PSB da aliança no plano nacional?
Encaro como legítima a postulação do governador Eduardo Campos. Ele apoiou o presidente Lula, apoiou a presidenta Dilma. O PSB integrou os nossos governos, contribuiu para muito do que nós realizamos. Também foi beneficiado por isso e cresceu, graças a essas alianças nos Estados e em suas bancadas. E chegou um momento que ele deve ter avaliado que era importante correr em raia própria. Nós não fizemos nenhum movimento para evitar que ele seguisse esse caminho. Mas também não o impelimos a tomar essa decisão.

Mas poderia ter havido uma negociação?
Mas ele não fez essa postulação. Na medida em que ele já vinha esboçando esse caminho, dizia que tomaria uma decisão final em março do ano que vem. Acho que seria muita pretensão nossa querer impedir que ele seguisse o caminho que pretende seguir.

 

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