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Faltam nomes para o Conselho de Ética na Assembleia Legislativa

O presidente da Casa, deputado Marcelo Nilo (PDT), deu prazo para que os líderes do governo, Zé Neto (PT), e da oposição, Paulo Azi (DEM), indiquem até a próxima terça os nomes dos membros que irão compor o conselho, cuja incumbência é a de aplicar normas de conduta e penalidades em casos de descumprimento; Mário Negromonte Jr. (PP) assume a Corregedoria do parlamento, no lugar do deputado Roberto Carlos (PDT)

Faltam nomes para o Conselho de Ética na Assembleia Legislativa (Foto: Divulgação)
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Bahia 247 com Tribuna da Bahia

O presidente da Casa, Marcelo Nilo (PDT), deu um prazo aos líderes do governo, Zé Neto (PT), e da oposição, Paulo Azi (DEM), para que indiquem até terça os nomes dos membros que irão compor o Conselho de Ética da Assembleia Legislativa, encarregado de aplicar normas de conduta e penalidades em casos de descumprimento.

Embora os deputados não tenham admitido, a ideia da implantação do Conselho surgiu há mais de quatro meses, quando o deputado estadual Targino Machado (PSC) fez um pronunciamento, onde usou palavras como "desgraçado" ao se referir ao governador Jaques Wagner (PT) e ainda teria provocado alguns deputados da bancada governista.

O objetivo é disciplinar e aplicar punições que podem chegar à cassação do mandato. Serão oito membros, sendo seis do governo e dois da oposição. Nilo disse que já informou a questão aos deputados e que caso o prazo não seja respeitado, ou seja, não ocorram as indicações, os nomes serão escolhidos em plenário. "Se não indicarem, o plenário é que irá eleger".

Questionado sobre a demora da implantação, ele minimizou: "Infelizmente é assim. É época de eleição, o que dificulta mais", disse.
De acordo com o líder do Parlamento, a formulação de um regimento próprio depende dos membros do Conselho. "Eles é que irão traçar as diretrizes e medidas", acrescentou.

Além do Conselho de Ética, a Casa vai passar por mudanças também no comando da Corregedoria, que deixa de ser dirigida pelo deputado Roberto Carlos (PDT), indiciado pela Polícia Federal. Ele será substituído por Mário Negromonte Jr.

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