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Fantástico mostra a novela da Ferrovia Norte-Sul

Programa da Rede Globo exibe série sobre os gargalos do País e este domingo mostrou reportagem sobre a Ferrovia Norte-Sul, que passa por Goiás e depois de 26 anos ainda não está concluída. Jornalista Sônia Bridi esteve em trechos da ferrovia no Estado e destacou irregularidades que cercam a obra, como superfaturamento, construções mal feitas e escândalos de corrupção. Ex-presidente da Valec, o goiano Juquinha das Neves, chegou a ser preso acusado de desviar recursos da obra, que começou no governo Sarney, há 26 anos

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Goiás 247_ O Fantástico exibe série especial sobre os gargalos do Brasil. Ontem, o programa mostrou as deficiências em ferrovias e portos e um dos assuntos principais foi a Ferrovia Norte-Sul e seu trecho inacabado que passa por Goiás.

“Entre Palmas, no Tocantins, e Anápolis, em Goiás, há 700 quilômetros que ainda não podem ser chamados de ferrovias. O país gastou R$ 5,1 bilhões e, depois de duas décadas, continua esperando pelo trem”, diz a reportagem do Fantástico.

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A jornalista Sôna Bridi afirmou que o Tribunal de Contas provou que a obra foi superfaturada e ainda foi mal feita em diversos trechos. A ferrovia começou a ser construída ainda no governo de José Sarney e se arrasta até hoje.

“São mais de 700 quilômetros desde Palmas, no Tocantins, até o perímetro urbano de Anápolis, em Goiás. E aí, faltando apenas seis quilômetros para chegar ao pátio de manobras, é o fim de linha. Não que este pátio exista. Depois do túnel, há o espaço e as pilhas de trilhos, que de tanto tempo estocados, estão perdendo a garantia”, diz a matéria.

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O Fantástico ouviu autoridades e elas foram unânimes em afirmar que um dos principais motivos para o atraso e toda a deficiência da obra têm como razão a ausência de um projeto executivo.

A reportagem também aborda o episódio Juquinha das Neves, o goiano que comandava a Valec (estatal do governo federal responsável pela obra) e foi preso acusado de enriquecimento ilícito.

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“O responsável pela obra, o então presidente da Valec, José Francisco das Neves, conhecido como Juquinha, foi preso em julho de 2012 pela Polícia Federal. A investigação mostrou que à frente da Valec, o patrimônio de Juquinha saltou de R$ 500 mil para mais de R$ 60 milhões. As escutas telefônicas que o envolviam na corrupção foram anuladas pela Justiça. Juquinha foi solto, mas não inocentado. Ainda responde a processo por desvio de dinheiro das obras da Norte-Sul. O advogado de Juquinha diz que vai provar a inocência dele na Justiça.”, informa a reportagem deste domingo.

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