Fecomércio-PE projeta crescimento de 6%
Entidade acredita em uma retomada no crescimento depois de um primeiro trimestre morno no Estado; perspectiva de ganho acima do que foi registrado em 2011
Raphael Coutinho _PE247 – Depois de um primeiro trimestre “morno”, como sempre ocorre no comércio de Pernambuco nesse período do ano, a previsão é que a retomada do impulso que o Estado vem apresentando nos últimos anos seja iniciada a partir de abril. O indicativo é da Fecomércio em Pernambuco, que acredita em um bom desempenho para o Estado, principalmente na área do varejo. A entidade acredita que Pernambuco deverá apresentar um crescimento de 6% ao final do ano, enquanto só o setor de comércio, no Grande Recife, apresente 7%.
A Fecomércio-PE aponta vários fatores para que perspectiva se concretize. Em fevereiro deste ano, foi registrada uma das menores taxas de desemprego da história, em um mês de pouca tradição na geração de vagas. Neste período, o setor da construção civil e serviços puxaram para cima este índice.
“Ainda teremos pela frente as principais datas comemorativas que impulsionam o comércio. Datas como Dia das Mães, Dia dos Namorados, Dia das Crianças, Páscoa, Natal, enfim, esses períodos são propícios para a criação de novas vagas, além de uma grande injeção na economia local”, revelou o consultor da Fecomércio-PE, José Fernandes Menezes.
Além disso, o salário mínimo apresentou um aumento real que elevou o poder de compra das classes mais baixas. “Também podemos considerar a abundância na oferta de crédito como um fator que continuará favorecendo o comércio”, lembrou o consultor, destacando que o varejo será um dos principais responsáveis. “Em 2010, tivemos 16% de crescimento do varejo no Grande Recife. Em 2011, foi de 6%. Para 2012, a perspectiva é que seja mais de 7%”, acrescentou.
Fatores como o aumento dos combustíveis na Região Metropolitana do Recife (RMR) não são vistos como problemas para o crescimento do Estado. “É uma situação que prejudica a todos, mas não para assustar. Teremos problemas maiores, por exemplo, se as obras do PAC continuarem emperradas. Ferrovia Transnordestina, Transposição do São Francisco, entre outras grandes obras, em ritmo lento, dificulta os avanços em todo o Brasil”, finalizou Menezes.
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