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      Fiesp: 'indústria foi virada de ponta-cabeça'

      Numa nota dura, o presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), Paulo Skaf, reagiu à decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) de aumentar pela sexta vez seguida o valor da Selic, a taxa básica de juros da economia; o índice subiu para 13,75%; "O governo brasileiro não precisa mais subir os juros, muito menos aumentar impostos. Precisa, sim, promover forte diminuição de gastos para atingir o equilíbrio fiscal e retomar o crescimento da produção e do emprego", disse; ele também rebateu declaração do ministro da Fazenda, Joaquim Levy, que afirmou que “a gente vai virar a nossa produção industrial"; "Com essa política, o que o governo conseguiu até agora foi virar a indústria de ponta-cabeça, e não há nenhum sinal de virada com esta alta dos juros”, afirmou Skaf

      Numa nota dura, o presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), Paulo Skaf, reagiu à decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) de aumentar pela sexta vez seguida o valor da Selic, a taxa básica de juros da economia; o índice subiu para 13,75%; "O governo brasileiro não precisa mais subir os juros, muito menos aumentar impostos. Precisa, sim, promover forte diminuição de gastos para atingir o equilíbrio fiscal e retomar o crescimento da produção e do emprego", disse; ele também rebateu declaração do ministro da Fazenda, Joaquim Levy, que afirmou que “a gente vai virar a nossa produção industrial"; "Com essa política, o que o governo conseguiu até agora foi virar a indústria de ponta-cabeça, e não há nenhum sinal de virada com esta alta dos juros”, afirmou Skaf (Foto: Valter Lima)
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      247 - O presidente da da Federação e do Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp e Ciesp), Paulo Skaf, reagiu com dureza à decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) de aumentar pela sexta vez seguida o valor da Selic, a taxa básica de juros da economia. O índice subiu para 13,75%. O Banco Central elevou a Selic em 6,5 pontos percentuais, o maior ciclo de alta dos juros desde a adoção do Regime de Metas, em 1999.

      "O governo brasileiro não precisa mais subir os juros, muito menos aumentar impostos. Precisa, sim, promover forte diminuição de gastos para atingir o equilíbrio fiscal e retomar o crescimento da produção e do emprego", disse Skaf. "Sem demanda e sem crédito não há razão para um juro tão alto", complementou.

      Em nota enviada à imprensa, a Fiesp destaca que em 28 de maio, o IBGE divulgou queda do PIB de 0,2% no primeiro trimestre de 2015. Ele diz ainda que "os dados indicam continuidade da retração econômica no segundo trimestre: a indústria teve queda de 1,2% em abril, e o desemprego, medido pela PNAD/IBGE, subiu para 8% no mesmo mês".

      O texto prossegue: "A definição técnica de recessão é a ocorrência de crescimento negativo por dois trimestres seguidos. No primeiro trimestre do ano o crescimento do PIB foi negativo, e já é consenso no mercado que o segundo também será. Mesmo assim, na terça-feira (2), em Paris, o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, afirmou que “a gente vai virar a nossa produção industrial”.

      “Com essa política, o que o governo conseguiu até agora foi virar a indústria de ponta-cabeça, e não há nenhum sinal de virada com esta alta dos juros”, afirmou Paulo Skaf, que também criticou o fato de que o governo gastará mais de R$ 450 bilhões em juros. “É um absurdo”, disse.

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