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Filho de delegado ligado a Cachoeira é morto a tiros

Hylo Marques Júnior, 22, foi baleado na madrugada desta segunda-feira enquanto caminhava com três amigos por uma rua da Vila Brasília, em Aparecida de Goiânia. Há suspeitas sobre a autoria do crime, mas nomes são mantidos em sigilo para não atrapalhar as investigações. Em depoimento na CPI da Assembleia Legislativa de Goiás, Hylo Marques (foto), o pai, disse conhecer o contraventor, mas negou envolvimento no esquema

Filho de delegado ligado a Cachoeira é morto a tiros

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Goiás247 (com A Redação)_ O filho do ex-delegado titular do 1º Distrito Policial (DP) de Águas Lindas foi morto a tiros na madrugada desta segunda-feira (24) em Aparecida de Goiânia, na Grande Goiânia. Segundo o delegado Maurício Massanobu, Hylo Marques Júnior, de 22 anos, foi baleado enquanto caminhava com três amigos por uma rua da Vila Brasília.

Testemunhas contaram que um homem ainda não identificado atirou de dentro de um carro e o jovem acabou atingido. O delegado Maurício Massanobu afirma que já existem suspeitas sobre a autoria do crime.

Os nomes dos suspeitos não serão divulgados para não atrapalhar as investigações. A polícia começa a entrar em contato com as vítimas e testemunhas ainda nesta segunda-feira.

Hylo Marques, o pai, é suspeito de envolvimento no esquema de jogos ilegais do contraventor Carlinhos Cachoeira. Gravações da Polícia Federal na Operação Monte Carlo indicam que ele dava proteção ao grupo nas atividades ilegais no Entorno de Brasília.

Em julho a família de Marques fez ocorrência de um suposto desaparecimento do delegado após ele estacionar sua caminhonete próximo ao aeroporto de Goiânia e não mais atender aos telefonemas dos filhos. Hylo reapareceu dias depois.

CPI da Assembleia

O delegado prestou depoimento à CPI da Assembleia Legislativa de Goiás que investiga ligação de políticos e autoridades públicas com o contraventor Carlinhos Cachoeira no dia 3 de julho. Ele admitiu conhecer o bicheiro desde 1991, pois seriam da mesma cidade, Anápolis. Disse que sabia das atividades de Cachoeira, mas afirmou que não tinha ligação com ele e que não tinha apelido de "Bigodinho", conforme é citado em gravações. "Esse foi um apelido dado por eles", afirmou à comissão.

Hylo confirmou à CPI que esteve na sede da empresa Delta em Goiânia. Segundo ele, o objetivo era encontrar o empresário Carlinhos Cachoeira, para negociar a implantação de um empreendimento imobiliário em lote de sua propriedade na cidade de Águas Lindas.

O delegado afirmou ainda que Cachoeira nunca lhe pediu nada e nunca recebeu dinheiro do empresário da contravenção. Ele nega também que tenha patrimônio avaliado em R$ 5 milhões, conforme consta em antiga declaração de Imposto de Renda da década de 1990, quando foi candidato a prefeito do município de Campos Verdes.

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