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Financiamento ajuda a realizar o sonho da franquia

Mesmo com linhas de crdito especiais, candidato ainda depende, primeiro, do aval da franqueadora

Financiamento ajuda a realizar o sonho da franquia (Foto: Shutterstock)
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Luciane Macedo _247 - Viver do lucro do próprio negócio é um sonho que muitos contemplam realizar através de uma franquia. Mas nem sempre é possível ser um franqueado no negócio desejado, e uma das barreiras que podem surgir nesse processo de escolha é justamente o capital necessário. Embora o mercado de franchising ofereça possibilidades que variam de menos de R$ 10 mil a mais de R$ 1 milhão, nos mais diversos ramos de atividade, valeria a pena abrir mão de um negócio, de uma marca, de um know-how de sucesso, com os quais há uma forte identificação, porque eles custam muito caro para o bolso de quem os deseja? Ou seria melhor financiar esse negócio que, para a grande maioria dos candidatos a abrir uma franquia, significa, também, o seu grito de independência financeira?

A primeira coisa que quem enfrenta esse dilema deve saber é que nem toda franqueadora acolhe a ideia de ter financiadas novas unidades de sua rede. "Muitas preferem que os novos franqueados não busquem financiamento por temer que eles não vão se concentrar no sucesso do novo negócio", diz Walter Batista, consultor de negócios da Associação Brasileira de Franchising (ABF). "Dos 900 associados da ABF, apenas 250 têm convênios com bancos que oferecem linhas de crédito especiais para franquias".

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Eis, aí, um primeiro filtro: procurar saber se a franqueadora aceita financiamento. Em caso afirmativo, "veja se a rede possui convênio com um banco parceiro da ABF", orienta seu consultor de negócios. Esta é a primeira dica para quem sonha em abrir uma franquia, mas sabe que não tem capital suficiente e nem dispõe de tempo hábil para multiplicar suas economias até juntar o dinheiro necessário.

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Ainda assim, é preciso ter alguma reserva compatível com a franquia desejada. "O candidato não pode esquecer que ele vai precisar de capital de giro para pagar as despesas durante o período em que a franquia ainda não estiver gerando receita", salienta Batista. Alguns bancos contemplam esse capital de giro, mas é melhor estar preparado e com essa reserva em mãos, caso o banco parceiro da rede franqueadora desejada não seja um deles.

O sinal verde para a possibilidade de financiar também não é uma garantia de abrir o negócio. Antes mesmo de chegar ao banco, o candidato terá de passar, primeiro, pelo aval da rede franqueadora.

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"O ideal seria financiar até 50%, porque o nível de comprometimento do franqueado é outro quando ele investe seu próprio capital", sugere o consultor de negócios da ABF. "Mas a decisão de aprovar ou não é do franqueador, que pode aceitar 30% do capital ou pedir bem mais para permitir um financiamento", salienta. "Em todo caso, o banco já vai querer ver o contrato assinado".

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Em geral, o prazo médio de financiamento é de cinco anos, com o período de carência já incluído. Veja, abaixo, um quadro mostrando a variação dos juros entre as principais instituições financiadoras e mais detalhes. A Nossa Caixa Desenvolvimento (Agência de Fomento do Estado de São Paulo) tem um simulador de financiamento para franquias. É uma boa ferramenta para se ter pelo menos uma noção de como esse tipo de financiamento impactaria a vida financeira de quem está pensando em financiar uma franquia.

Mas quem vai decidir sobre o prazo de carência e quando deve começar a amortização da dívida é a instituição financeira, com base no estudo de capacidade econômico-financeira incluído no plano de negócios elaborado pela franqueadora. "O banco vai analisar o plano de negócios e ver quando a nova unidade franqueada poderá chegar ao ponto de equilíbrio", explica Batista. "A partir daí, ele vai definir o prazo ideal de carência e identificar quando o novo franqueado terá folga financeira para começar a amortizar a dívida".

Outro fator importante a não perder de vista para quem vai buscar um financiamento é que o banco também pedirá garantias para emprestar o capital. "Tem gente que nunca pediu financiamento e acaba se empolgando, esquece que, por quatro ou cinco anos, parte do lucro vai para o banco", assinala Batista. "É preciso ter disciplina financeira, além de dedicação e comprometimento com o sucesso do próprio negócio, não dá para entrar achando que vai ficar rico".

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