Florence diz que ACM Neto “assalta o bolso dos soteropolitanos”
Líder da oposição no Congresso Nacional, o deputado federal Afonso Florence (PT) rebateu discurso do prefeito ACM Neto (DEM) em seminário no Rio de Janeiro, de que Salvador possui R$ 1,5 bilhão em caixa; Florence diz que "ele fala em corte de gastos, mas a conclusão que se chega é que a arrecadação de tributos e multas pode ter peso importante nesses números"; um dos motivos da arrecadação deste montante, de acordo com o deputado, "é o aumento abusivo e ilegal do IPTU"
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Bahia 247 - Líder da oposição no Congresso Nacional, o deputado federal Afonso Florence (PT) rebateu discurso do prefeito ACM Neto (DEM) em seminário no Rio de Janeiro, de que Salvador possui R$ 1,5 bilhão em caixa. Florence diz que "ele fala em corte de gastos, mas a conclusão que se chega é que a arrecadação de tributos e multas pode ter peso importante nesses números".
Um dos motivos da arrecadação deste montante, de acordo com o deputado, "é o aumento abusivo e ilegal do IPTU". "A população de Salvador quer saber de baixar o IPTU, que hoje custa os olhos da cara e foi aumentado por ACM, de forma ilegal", afirma Florence.
Outro fator, levantado pelo parlamentar, é a "indústria de multas" que a capital baiana se transformou. De acordo com números do Departamento Nacional de Trânsito (Denatran), Salvador, em 2012, na gestão de João Henrique, a arrecadação municipal com infrações foi de pouco mais de R$ 33 milhões.
Em apenas quatro anos da gestão de ACM Neto, ainda sem contabilizar 2016, foram arrecadados mais de R$ 162 milhões em multas de trânsito, cinco vezes mais do que o seu antecessor. "ACM Neto implantou em Salvador uma indústria de multas ilegal, é um escândalo, um verdadeiro assalto aos soteropolitanos", diz Florence.
O deputado afirma ainda que "é alarmante" que, de acordo com o Departamento de Atenção Básica do Ministério da Saúde, em janeiro de 2017, a cobertura da atenção básica em Salvador tenha ficado em 29,91%, a penúltima capital do País. "Salvador tem baixíssima cobertura de saúde básica e ACM não investe prejudicado o povo que mais precisa. Se tem dinheiro em caixa, por que não investir na Saúde do povo pobre?", questiona o petista.
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