Folha defende racionamento de água em SP
Em editorial, jornal diz que "a situação é grave, tanto mais porque o governo estadual se omite, encolhido atrás de um dique de cálculos eleitorais oportunistas", de que tenha feito racionamento, apesar de Datafolha ter revelado que 35% dos moradores ter identificado a falta de água em algum momento dos 30 dias anteriores; "Passa da hora de [o governador] Geraldo Alckmin assumir o comando de um esforço muito mais ambicioso de corte no uso de água, à altura da crise atual"
SP 247 – A Folha de S. Paulo defende, em editorial publicado neste sábado, o racionamento declarado de água por parte do governado estadual. "Passa da hora de Geraldo Alckmin assumir o comando de um esforço muito mais ambicioso de corte no uso de água, à altura da crise atual", diz o texto.
O jornal critica o fato de o governo estadual se "omitir" em relação ao racionamento, "encolhido atrás de um dique de cálculos eleitorais oportunistas". "A Grande São Paulo vive um racionamento de fato, não declarado --isso para não dizer "sujo", e em mais de um sentido", afirma ainda a publicação
O jornal lembra que, segundo o Datafolha, 35% dos moradores disseram já em maio ter identificado a falta de água em algum momento dos últimos 30 dias anteriores e que agora as vítimas são os bares e os restaurantes da Vila Madalena, bairro movimentado da capital paulista.
"O governador Geraldo Alckmin não é, por certo, culpado pela estiagem inaudita. Mas tem participação, sim, e dupla, na situação limítrofe a que chegou o abastecimento em várias cidades do Estado", conclui o editorial, mencionando que tucanos "não souberam preparar o barco para uma crise de tal porte" e a escusa do governador em liderar uma "campanha muito mais ambiciosa" pela redução do consumo.
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