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Folha: Doria é o candidato da intolerância

Jornal de Otavio Frias diz que a notícia da escolha de João Doria para disputar a prefeitura de SP pelo PSDB parece piada pronta e lembra que o empresário só teve 3 mil votos do total de 27 mil: “A julgar pelo tom agressivo adotado por João Doria em recentes depoimentos dirigidos a membros do PT, é melhor que o candidato tenha pouco respaldo interno. Seria um grande retrocesso para São Paulo acompanhar uma eleição pautada não em propostas, mas na intolerância e nos ataques pessoais”

Jornal de Otavio Frias diz que a notícia da escolha de João Doria para disputar a prefeitura de SP pelo PSDB parece piada pronta e lembra que o empresário só teve 3 mil votos do total de 27 mil: “A julgar pelo tom agressivo adotado por João Doria em recentes depoimentos dirigidos a membros do PT, é melhor que o candidato tenha pouco respaldo interno. Seria um grande retrocesso para São Paulo acompanhar uma eleição pautada não em propostas, mas na intolerância e nos ataques pessoais” (Foto: Roberta Namour)
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247 – O jornal de ‘Folha e S. Paulo’ desmerece a vitória de João Doria no PSDB para disputar a prefeitura de SP. Diz que parece piada pronta e lembra que o empresário só teve 3 mil votos do total de 27 mil: “A julgar pelo tom agressivo adotado por João Doria em recentes depoimentos dirigidos a membros do PT, é melhor que o candidato tenha pouco respaldo interno. Seria um grande retrocesso para São Paulo acompanhar uma eleição pautada não em propostas, mas na intolerância e nos ataques pessoais”.

Leia abaixo:

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PSDB x PSDB

A notícia, nua e crua, parece piada pronta: mesmo com candidato único nas prévias do PSDB-SP, partido sai rachado após votação.

A sequência de eventos, como se sabe, não é tão simples assim. De fato João Doria não teve adversário no domingo (20), quando conquistou, em segundo turno, o direito de disputar a Prefeitura de São Paulo pelo PSDB. Mas isso se deveu apenas à desistência de Andrea Matarazzo, que anunciou sua desfiliação da legenda na sexta-feira.

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Vereador mais votado da sigla em 2012, com 117 mil votos, Matarazzo fez críticas tão duras quanto merecidas ao descer do barco no qual navegou por 25 anos.

"Infelizmente, a ala liderada pelo [governador] Geraldo Alckmin não me deixou alternativa. Não tem espaço para mim num partido que se coaduna com a compra de votos, com abuso de poder econômico e com o tipo de manobras que fizeram", afirmou Matarazzo.

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Referia-se, naturalmente, a expedientes condenáveis que teriam sido empregados por Doria durante a campanha. Sobraram indícios de irregularidade no pleito, enquanto o governador de São Paulo tratou de jogar todo o peso da máquina estatal a favor de seu preferido.

Se Matarazzo agiu como mau perdedor ao abandonar a disputa interna e procurar outra agremiação para concorrer à prefeitura, nem por isso deixa de revelar uma fratura partidária que vai muito além de sua pessoa.

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Não é segredo que Alckmin e o senador José Serra enxergam no tabuleiro municipal um movimento estratégico para a corrida presidencial de 2018. Pode-se dizer, nesse sentido, que relegam a segundo plano os interesses da cidade.

De certo ponto de vista também os interesses do PSDB perderam prioridade. Alckmin vinha defendendo, ao longo desse processo, que a prévia constitui o sistema mais democrático de escolha.

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Difícil contestar o argumento, a não ser pelo fato de que Doria foi votado por apenas 3.152 filiados, num universo de 27 mil. Ao todo, 3.266 tucanos foram às urnas, ou 12% do total. Se Alckmin buscava dar representatividade ao empresário, a missão não deu certo.

A julgar pelo tom agressivo adotado por João Doria em recentes depoimentos dirigidos a membros do PT, é melhor que o candidato tenha pouco respaldo interno. Seria um grande retrocesso para São Paulo acompanhar uma eleição pautada não em propostas, mas na intolerância e nos ataques pessoais.

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