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Follmann tem evolução com prótese e diz que continuará no esporte

Quase três meses depois de sobreviver ao acidente com o avião da Chapecoense, o goleiro Jackson Follmann vibra ao conseguir fazer tarefas simples do cotidiano, já caminha com a ajuda de uma prótese e garante que nunca deixará o esporte; com 24 anos, Follmann continua morando em Chapecó, onde faz fisioterapia em dois períodos no clube em que jogava; ele contou que a recuperação está focada no pé esquerdo, que ainda tem "lesões graves"; o jovem não descarta se tornar um atleta paralímpico

Quase três meses depois de sobreviver ao acidente com o avião da Chapecoense, o goleiro Jackson Follmann vibra ao conseguir fazer tarefas simples do cotidiano, já caminha com a ajuda de uma prótese e garante que nunca deixará o esporte; com 24 anos, Follmann continua morando em Chapecó, onde faz fisioterapia em dois períodos no clube em que jogava; ele contou que a recuperação está focada no pé esquerdo, que ainda tem "lesões graves"; o jovem não descarta se tornar um atleta paralímpico (Foto: José Barbacena)
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Reuters - Quase três meses depois de sobreviver ao acidente com o avião da Chapecoense, o goleiro Jackson Follmann vibra ao conseguir fazer tarefas simples do cotidiano, já caminha com a ajuda de uma prótese e garante que nunca deixará o esporte.

Um dos seis sobreviventes da tragédia na Colômbia, Follmann foi o que mais se feriu. Teve lesão cervical, perdeu parte da perna direita, sofreu uma contusão grave na perna esquerda, além de 11 fraturas pelo corpo. Após a colocação de uma prótese, ele está voltando a caminhar e já consegue andar sem muletas.

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"Hoje eu fico feliz pela resposta que meu corpo está me dando. Sinto bastante dor no pé esquerdo e no pescoço, pelas contraturas que tenho. Perdi muita massa muscular, 11 quilos, e agora é um processo de reabilitação", disse Follmann em entrevista à Reuters nesta terça-feira, em São Paulo, onda faz a revisão da prótese.

"Os primeiros dias foram difíceis porque não era acostumado com isso, meu corpo estranhou um pouco, mas me adaptei rápido. Agora estou caminhando bem, a prótese está bem confortável."

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Com 24 anos, Follmann continua morando em Chapecó, onde faz fisioterapia em dois períodos no clube em que jogava. Ele contou que a recuperação está focada no pé esquerdo, que ainda tem "lesões graves".

"Estou muito feliz, está correndo tudo bem... A gente está numa boa evolução, mas respeitando o corpo", afirmou ele.

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"Meu sonho depois do acidente era voltar a caminhar, sair com a minha noiva, com meus pais, tomar um chimarrão. Poder escovar os dentes sozinho, tomar banho sozinho, essas coisas simples que a maioria das vezes a gente não dá valor", completou.

Follmann era o goleiro reserva da Chapecoense e viajava para Medellín para a primeira partida da final da Copa Sul-Americana, no final de novembro, quando o avião operado pela companhia boliviana LaMia caiu. Morreram no acidente 71 pessoas. Investigações apontam para a falta de combustível como causa da tragédia.

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"Tenho uma lembrança ruim de quando eu acordei depois do acidente. Estava muito escuro, chovia, eu estava com muito frio. Minha perna estava amortecida. É uma lembrança muito triste, mas eu quero sempre levar comigo as lembranças boas que tive com meus irmãos que partiram", disse o goleiro.

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