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Fórum Empresarial reafirma apoio a Marconi

Em homenagem ao presidente da Fecomércio, José Evaristo, no Palácio das Esmeraldas, lideranças dos segmentos produtivos do Estado ressaltaram que o governo faz sua parte e que, apesar do impacto das denúncias do caso Cachoeira, a administração dá provas de que não perdeu as rédeas das atividades públicas

Fórum Empresarial reafirma apoio a Marconi (Foto: Divulgação/ Rodrigo Cabral)
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Goiás247_ O Fórum Empresarial de Goiás reafirmou ontem, durante reunião no Palácio das Esmeraldas, o apoio à administração do governador de Goiás, Marconi Perillo (PSDB). No encontro, o governador ressaltou a importância da atuação das entidades que compõem o fórum para o desenvolvimento da economia goiana e disse que é preciso fortalecer ainda mais o papel do segmento empresarial na tomada de decisões envolvendo as políticas em prol do crescimento do Estado. Os empresários, por sua vez, elogiaram a agenda de trabalho de Marconi e a conduta adota pelo tucano e pela administração estadual no enfrentamento da crise política desencadeada pelas denúncias contra o contraventor Carlos Augusto de Almeida Ramos, o Carlinhos Cachoeira.

Na reunião, Marconi disse que o Fórum Empresarial é de “fundamental importância” para a melhoria das condições econômicas de Goiás. O governador citou os “excelentes” números da economia goiana, principalmente em relação à geração de empregos. O governador disse que Goiás passa pelo melhor momento de sua história na economia. Citou o desempenho da indústria, que cresceu 9,5% no primeiro semestre, enquanto o Brasil teve queda de 24%, e a geração de 74.176 novos postos de trabalho. Estudos do IBGE comprovam que a indústria goiana cresceu 12,4% de janeiro a maio, enquanto ocorreu redução de 3,4% no Brasil. As exportações, por sua vez, em julho, chegaram a 713 milhões de dólares.

Os industriais, por sua vez, apontaram outro elemento fundamental: o governo tem feito sua parte e que, apesar do impacto das denúncias do caso Carlos Cachoeira, a administração de Marconi Perillo deu provas de não perdeu a condução das atividades públicas. Pedro Alves, presidente da Federação das Indústrias do Estado de Goiás  (FIEG), afirma que programas como o Produzir – que oferece um pacote de incentivos empresariais para quem investe no Estado – apresentam mecanismos que surtem efeitos em outra ponta, na ampliação das ofertas de emprego.

Pedro Alves destacou ainda a recuperação de rodovias, um dos maiores dramas que o governador Marconi Perillo teve que enfrentar assim que assumiu o atual mandato, como uma das ações do governo estadual que merece principal destaque. “Existe uma confiança muito grande no governo, na medida em que corresponda às nossas expectativas. Temos visto, por exemplo, que as rodovias estavam em péssimas condições, mas agora o Estado voltou a investir nelas. E isso ajuda na logística, na produção, em uma série de fatores”, reconhece Pedro Alves.

Pedro Bittar, do Movimento Goiás Competitivo, disse que a crise política não contaminou o setor industrial por conta de uma eficiente blindagem. Tanto governo quanto empresários entenderam que gestão e planejamento devem ser etapas seguidas na execução de seus projetos e se esquivaram das questões políticas. O economista Eduardo França, especialista em gestão pública, diz que a agenda pública permaneceu a mesma durante a crise. “Basta observar que o secretário da fazenda, o próprio governador, e demais técnicos, se isolaram dessas questões e seguiram no curso da administração.”

A relação entre os dois segmentos também, afirma Pedro Bittar, é sadia, ao contrário do que a imprensa nacional tentou plantar em reportagens muitas vezes conduzidas por inimigos do Estado. A propina não é moeda comum entre empresários e agentes públicos.  É algo isolado e tópico, combatido e denunciado pelos próprios empresários. Conforme o Movimento Goiás Competitivo, o Estado cresce por conta de um interesse mútuo.

Nas entrevistas, os líderes empresariais evitaram tratar a crise motivada pelas denúncias contra a Delta Construções como um exemplo da relação entre as vidas pública e privada, porque seria um caso isolado. Os empreendedores goianos afirmaram que a prova de que o caso Delta-Cachoeira é isolado está exatamente no crescimento do setor industrial. Conforme Bittar, existe má vontade em muitas das denúncias, pois é inegável que o empresário participa da vida pública, inclusive, como financiador de campanhas, o que está dentro da lei. “O que tem que ser banido é o caixa 2, que se existir deve ser questionado”, disse Bittar.

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