Freire: 'PPS não é obrigado a apoiar PSB em São Paulo'
O deputado federal e presidente nacional do PPS, Roberto Freire, afirmou que não tem “obrigação” de apoiar uma candidatura própria lançada pelo PSB e pela Rede Sustentabilidade nas eleições estaduais de São Paulo; de acordo com o parlamentar, o lançamento de uma chapa própria socialista ao pleito se configuraria numa “quarta via” para o Estado, uma posição “perigosa” para disputa das eleições no maior colégio eleitoral do País; o PSB e a Rede teriam fechado acordo em torno do nome do deputado Márcio França (PSB) para disputar o Palácio dos Bandeirantes;
Pernambuco 247 - O deputado federal e presidente nacional do PPS, Roberto Freire, afirmou que não tem “obrigação” de apoiar uma candidatura própria lançada pelo PSB e pela Rede Sustentabilidade nas eleições estaduais de São Paulo. De acordo com o parlamentar, o lançamento de uma chapa própria socialista ao pleito se configuraria numa “quarta via” para o Estado, uma posição “perigosa” para disputa das eleições no maior colégio eleitoral do País. O PSB e a Rede teriam fechado acordo em torno do nome do deputado Márcio França (PSB) para disputar o Palácio dos Bandeirantes.
“Eu não tenho a obrigação de apoiar lá. Até acho que [o deputado federal e provável candidato pelo PSB-Rede] Márcio França é um grande quadro, mas pelo que eu estou sabendo, em São Paulo, tem até terceira via com chance de ganhar”, declarou, durante entrevista para a Rádio Folha. “Vamos inventar candidato para quê?”, perguntou.
De acordo com Freire, a candidatura presidencial do governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), necessita de uma base sólida em São Paulo. “Isso evidentemente é muito perigoso. A candidatura de Campos tem que ter um bloco forte no principal Estado da Federação”, analisou Freire.
O pepista deverá se encontrar em breve com Campos, em Brasília, para que o socialista comece a conhecer a direção do PPS. “Nosso encontro é para ele conhecer a direção do partido, apresentar seu projeto, discutir o processo de integração e como viabilizar a candidatura”, afirmou Freire. As discussões estaduais, entretanto, só devem começar a partir de abril ou maio.
O possível lançamento de uma chapa própria do PSB e da Rede em São Paulo, a partir do nome de Márcio França, é a segunda grande mudança realizada pela ex-ministra Marina Silva (PSB) desde a entrada da ex-verde no PSB, em outubro de 2013. Logo após seu ingresso na legenda, Marina barrou uma aliança que estava sendo costurada entre Campos e o democrata Ronaldo Caiado, visando as eleições estaduais em Goiás.
A possibilidade do PSB deixar de apoiar a reeleição do governador Geraldo Alckmin (PSDB) para lançar uma chapa própria vem da insistência de Marina em aumentar o número de candidaturas do PSB para reforçar o discurso de “nova política” trazido por Campos no discurso presidencial.
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