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Gabas ao 247: 'CPMF é justa, equilibrada e democrática'

O ministro da Previdência, Carlos Eduardo Gabas, defendeu, nesta segunda (28), em Aracaju, a criação da nova CPMF; na avaliação de Gabas, o retorno da contribuição permitirá “maior alocação de recursos com um pouco mais de flexibilidade” não só para a Previdência, mas também para a Saúde e a Assistência Social; "Se todo mundo for pagar, por exemplo, na faixa de um salário mínimo, a pessoa vai pagar R$ 1,50. É bem pouco. Ele é a maior à medida que a pessoa movimente mais dinheiro. Ele é socialmente mais justo. Todo imposto representa aumento de carga tributária, mas a CPMF é equilibrada. Para quem ganha pouco, não vai sentir. É mais justo socialmente”, argumentou; em Sergipe, ministro assinou acordos de cooperação com o governo para modernizar a Previdência do Estado

O ministro da Previdência, Carlos Eduardo Gabas, defendeu, nesta segunda (28), em Aracaju, a criação da nova CPMF; na avaliação de Gabas, o retorno da contribuição permitirá “maior alocação de recursos com um pouco mais de flexibilidade” não só para a Previdência, mas também para a Saúde e a Assistência Social; "Se todo mundo for pagar, por exemplo, na faixa de um salário mínimo, a pessoa vai pagar R$ 1,50. É bem pouco. Ele é a maior à medida que a pessoa movimente mais dinheiro. Ele é socialmente mais justo. Todo imposto representa aumento de carga tributária, mas a CPMF é equilibrada. Para quem ganha pouco, não vai sentir. É mais justo socialmente”, argumentou; em Sergipe, ministro assinou acordos de cooperação com o governo para modernizar a Previdência do Estado (Foto: Valter Lima)
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Valter Lima, do Sergipe 247 - O ministro da Previdência, Carlos Eduardo Gabas, defendeu, nesta segunda-feira (28), em Aracaju (SE), a criação da nova CPMF, imposto que ele definiu como “um dos mais democráticos”. Na avaliação de Gabas, o retorno da contribuição permitirá “maior alocação de recursos com um pouco mais de flexibilidade” não só para a Previdência, mas também para a Saúde e a Assistência Social.

Em coletiva de imprensa, ele fazia uma defesa de reformulação da Previdência Social para que ela se torne mais “sustentável”, quando foi questionado pelo 247 se o novo imposto seria uma saída para o déficit do sistema de seguro social. “A CPMF foi uma alternativa pensada não só para a Previdência Social. A ideia é que seja para a Seguridade Social, o que inclui, além da Previdência, a Saúde e a Assistência Social. Acho que dá um poder maior de alocação de recursos com um pouco mais de flexibilidade”, respondeu.

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Novamente inquirido pela reportagem se acredita na aprovação do novo imposto, Gabas disse que é “possível aprovar sim”. “É um imposto dos mais democráticos. Se todo mundo for pagar, por exemplo, na faixa de um salário mínimo, a pessoa vai pagar R$ 1,50. É bem pouco. Ele é a maior à medida que a pessoa movimente mais dinheiro. Ele é socialmente mais justo. Todo imposto representa aumento de carga tributária, mas a CPMF é equilibrada. Para quem ganha pouco, não vai sentir. É mais justo socialmente”, argumentou.

“PREVIDÊNCIA NÃO É O MAL DA TERRA”

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Gabas alertou que é preciso lidar “com muito cuidado” com a Previdência. “Não é justo jogar nas costas da Previdência todo mal da terra. Ela passa por uma situação de muitos desafios, mas que são naturais. A população brasileira está envelhecendo e ao mesmo tempo vivendo mais. É isso que traz desafios. Vários outros países passaram por esta situação. Então é razoável que falemos sobre ajuste de regras à atual realidade, racionalizar o acesso e a manutenção dos benefícios, reduzir e eliminar os desvios e pagamento inadequados e toda sorte de falhas que possa existir no sistema. A Previdência é uma política pública que protege o cidadão e sua família. É uma regra que deve ser respeitada. Não se pode querer retirar direitos e diminuir o papel da Previdência na proteção à sociedade. O que temos que fazer é discutir regras de sustentabilidade”, defendeu.

FUSÃO DE MINISTÉRIOS

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Ainda ao 247, ao comentar a possível fusão dos ministérios da Previdência e do Trabalho, como está sendo estudado pelo governo, Carlos Gabas afirmou que “essa é uma decisão da presidente”. “É a presidente Dilma quem encaminha isso. Qualquer decisão que ela decidir, cumprirei, da forma a ser mais útil para o país”, disse.

ACORDOS ASSINADOS EM SERGIPE

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Em Sergipe, o ministro assinou nesta segunda com o governador em exercício Belivaldo Chagas (PSB) um acordo de cooperação técnica do Programa de Apoio à Modernização da Gestão da Previdência Social (Propev), para atualização da base cadastral do Sergipeprevidência.

O acordo estabelece a participação do Estado no Propev e prevê a aplicação de até R$ 4 milhões para a realização do censo funcional dos servidores, para modernização da base cadastral, fazendo com que os dados se aproximem da realidade. Hoje, o Sergipeprevidência possui 28.211 aposentados e pensionistas, o que representa 1,28% da população e equivale a 11% da receita corrente líquida dos cofres estaduais, segundo divulgou o governo estadual.

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Também foram assinados um termo de cooperação entre o Sergipeprevidência e o Banco do Estado (Banese) para realização do ‘Prova de Vida’ (recadastramento de beneficiários do Regime Próprio de Previdência Social), protocolos de intenção com a Caixa Econômica Federal e Banco do Brasil para avaliação de imóveis, e um convênio com a Procuradoria Geral do Estado para implantar o Núcleo de Precatórios do Sergipeprevidência.

À imprensa, o ministro elogiou o Sergipeprevidência. “Tem feito um trabalho adequado. Com os acordos assinados vai poder avançar especialmente no cadastramento e identificação dos servidores e das contribuições e modernização e transparência do sistema. Serão somente três Estados a fazer parte desta fase, entre eles Sergipe”, frisou.

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“Os acordos de cooperação assinados hoje têm o objetivo de cuidar melhor da Previdência do Estado. Se faz Previdência hoje pensando no amanhã. O está acontecendo hoje, a crise que estamos atravessando em que um Estado pequeno como o nosso tem que colocar todos os meses R$ 75 milhões para cobrir o déficit da Previdência, e com isso acabar faltando recursos financeiros para investir em Saúde, Educação e Segurança, na verdade, é porque não cuidaram da Previdência lá atrás”, afirmou o governador, em discurso.

Em sua fala, o ministro ponderou que a Previdência é “umas maiores políticas de proteção social do país e uma das mais bem estruturadas”. “São 33 milhões de beneficiários pagos em dia, sem um histórico de atraso. Retiramos da linha de pobreza mais de 40 milhões de pessoas e injetamos R$ 33 bilhões na economia. É um grande instrumento de proteção social. No entanto, em momentos de crise, aparecem argumentos oportunistas de que a Previdência é exagerada e de que o Estado não deve destinar tantos recursos para essa quantidade de pessoas. Estamos prontos a combater essa tese. Não é verdadeira. As pessoas que buscam o recurso da Previdência não o fazem buscando um favor. Se o recurso foi bem administrada ou não, não é culpa do cidadão”, ressaltou.

Segundo Gabas, a Previdência requer planejamento. “Existem desafios, por isso o governo editou um decreto para criação do Fórum da Previdência pois queremos dialogar com o trabalhador, com os empregadores, com os aposentados para que possamos, a partir de um mesmo dado real e de uma mesma compreensão, encontrar alternativas viáveis para Previdência”, defendeu.

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