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Geddel avalia Dilma: "É uma sensação de basta. Já deu"

Defensor declarado do rompimento de seu partido com a presidente Dilma Rousseff, o ex-ministro Geddel Vieira Lima fez duras críticas à petista e, ao justificar sua postura, que lhe levou a ser candidato pela chapa DEM-PSDB, diz que a presidente "não tem vocação para diplomacia"; "Percebemos que grandes conquistas do governo Lula estão se perdendo. Isso é do estilo da presidente: concentradora, autoritária e de difícil forma de entender as diferentes correntes. A presidente não tem vocação para isso. É uma sensação de basta. Já deu"

Defensor declarado do rompimento de seu partido com a presidente Dilma Rousseff, o ex-ministro Geddel Vieira Lima fez duras críticas à petista e, ao justificar sua postura, que lhe levou a ser candidato pela chapa DEM-PSDB, diz que a presidente "não tem vocação para diplomacia"; "Percebemos que grandes conquistas do governo Lula estão se perdendo. Isso é do estilo da presidente: concentradora, autoritária e de difícil forma de entender as diferentes correntes. A presidente não tem vocação para isso. É uma sensação de basta. Já deu" (Foto: Romulo Faro)

Bahia 247 - A proximidade do início da campanha eleitoral deixa os candidatos eufóricos e o peemedebista Geddel Vieira Lima, que concorre ao Senado pela Bahia, faz jus à sua língua afiada. Defensor declarado do rompimento (que acabou não acontecendo) de seu partido com a presidente Dilma Rousseff, o ex-ministro fez duras críticas à petista em entrevista à rádio Tudo FM nesta terça-feira.

Ao justificar sua postura, que lhe levou a ser candidato pela chapa DEM-PSDB, Geddel disse que Dilma "não tem vocação para diplomacia". Na Bahia, o PMDB apoia o senador Aécio Neves (PSDB) na disputa pela presidência da República.

"Percebemos que grandes conquistas do governo Lula estão se perdendo. Isso é do estilo da presidente: concentradora, autoritária e de difícil forma de entender as diferentes correntes. A presidente não tem vocação para isso. É uma sensação de basta. Já deu".

Último cargo que Geddel ocupou no governo Dilma foi o de vice-presidente de Pessoa Jurídica da Caixa. E apesar de ter sido 'funcionário' da presidente, ele reafirma que não há constrangimento nem contradição ao criticar o governo.

"Minha posição era claríssima e foi comunicada. Não me causa constrangimento apoiar a chapa de Aécio na esfera nacional e não a aliança de Michel Temer com Dilma".

Em nível local, o peemedebista também não economiza nas críticas ao PT de Jaques Wagner, seu antigo aliado. Ele voltou a criticar as propagandas institucionais do governo, que, segundo ele, além de "mentirosas", servem para "tentar beneficiar" o candidato petista Rui Costa.

"A propaganda não é verdadeira. Tentam iludir as pessoas. Faz uma propaganda casada na outra, propaganda para 'musiquinha', com o nosso dinheiro. Esse é o debate que devemos estabelecer com a sociedade. A Bahia teve perdas. Tem muita propaganda e o fato é irreversível. O governo faz propaganda dos viadutos do aeroporto, construídos no primeiro ano de gestão com recursos da Infraero".