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Geddel entrega cargo: "Temer já falou com Dilma"

"Michel (Temer) estava à procura de um substituto e me pediu para segurar mais um pouco. Creio que ele resolverá esse assunto em novembro, no máximo. Pelo que eu soube, ele já teria começado a tratar o assunto com a presidenta", diz o ainda vice-presidente da Caixa; Geddel vem tendo sua permanência no cargo questionada pelos petistas depois de ter declarado e reiterado que não fará palanque para a presidente Dilma Rousseff em sua campanha de reeleição em 2014, quando ele será candidato pela segunda vez a governador da Bahia com apoio dos partidos de oposição

"Michel (Temer) estava à procura de um substituto e me pediu para segurar mais um pouco. Creio que ele resolverá esse assunto em novembro, no máximo. Pelo que eu soube, ele já teria começado a tratar o assunto com a presidenta", diz o ainda vice-presidente da Caixa; Geddel vem tendo sua permanência no cargo questionada pelos petistas depois de ter declarado e reiterado que não fará palanque para a presidente Dilma Rousseff em sua campanha de reeleição em 2014, quando ele será candidato pela segunda vez a governador da Bahia com apoio dos partidos de oposição (Foto: Romulo Faro)

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Bahia 247

O vice-presidente de Pessoa Jurídica da Caixa e secretário nacional do PMDB, Geddel Vieira Lima, disse nesta quinta-feira (24) que já entregou o cargo ao Planalto e que o vice-presidente da República, Michel Temer, já está providenciando um peemedebista para lhe suceder no banco, o que acontecerá em novembro próximo.

"Michel estava à procura de um substituto e me pediu para segurar mais um pouco. Creio que ele resolverá esse assunto em novembro, no máximo. Pelo que eu soube, ele já teria começado a tratar o assunto com a presidenta", disse o peemedebista em entrevista à Rádio 100.

Geddel vem tendo sua permanência no cargo questionada pelos petistas depois de ele ter declarado e reiterado que não fará palanque para a presidente Dilma Rousseff em sua campanha de reeleição em 2014, quando ele será candidato pela segunda vez a governador da Bahia com apoio dos partidos de oposição.

O peemedebista está inclinado para apoiar o governador de Pernambuco, Eduardo Campos. Em troca, Eduardo lhe retribuiria o apoio retirando a candidatura do PSB, que possivelmente entrará no pleito com a senadora Lídice da Mata. Mas ele também não descarta apoio ao tucano Aécio Neves.

De certo, o PMDB da Bahia só não apoiará a presidente Dilma. Geddel diz que "palanque duplo nunca mais", em referência às eleições de 2010, quando o PT quebrou o acordo de fazer campanha para ele e para o governador Jaques Wagner. No frigir dos ovos, Dilma e o ex-presidente Lula subiram apenas ao palanque do petista, que se reelegeu com muita facilidade no primeiro turno.

Geddel explica o porquê de não haver problema em seu posicionamento terminantemente contrário ao PT.

"Um partido do tamanho do PMDB que abre mão de ter candidato a presidente permite que, em uma federação como a nossa, em um quadro partidário complicado como o nosso, as posições estaduais sejam mais fortes. Se a convenção fosse amanhã, nao se renovaria a aliança nacional com o PT. O palanque do PMDB na Bahia estará no contexto do que for melhor para viabilizar a unidade das oposições".

De acordo com o ex-ministro, os outros estados onde a relação entre as siglas está mais estremecida são Pernambuco, Ceará, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Mato Grosso do Sul, Paraná e Rio Grande do Sul.

Primeiro colocado em todas as pesquisas de intenção de voto, o peemedebista está entusiasmado ainda com o fato de ter como seu principal cabo eleitoral o prefeito ACM Neto, do DEM, que já lhe assegurou retribuir o apoio do PMDB no segundo turno da disputa pela Prefeitura de Salvador em 2012, da qual saiu eleito.

"Ele me deu não só essa garantia, como outras que ainda não posso anunciar", diz Geddel regozijando-se.

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