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Geddel era emissário de Temer na compra do silêncio de Cunha, diz Joesley

"Geddel era o mensageiro. De 15 em 15 dias era uma agonia terrível. Sempre querendo saber se estava tudo certo, se ia ter delação, se eu estava cuidando dos dois. O presidente estava preocupado. Quem estava incumbido de manter Eduardo Cunha e Lúcio Funaro calmos era eu", disso o empresário Joesley Batista, em seu depoimento à Polícia Federal, no inquérito que investiga Michel Temer

"Geddel era o mensageiro. De 15 em 15 dias era uma agonia terrível. Sempre querendo saber se estava tudo certo, se ia ter delação, se eu estava cuidando dos dois. O presidente estava preocupado. Quem estava incumbido de manter Eduardo Cunha e Lúcio Funaro calmos era eu", disso o empresário Joesley Batista, em seu depoimento à Polícia Federal, no inquérito que investiga Michel Temer (Foto: Leonardo Attuch)
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247 – O empresário Joesley Batista afirmou à Polícia Federal que o ex-ministro Geddel Vieira Lima era o emissário de Michel Temer e tinha a missão de saber se Eduardo Cunha e Lúcio Funaro estavam sendo bem cuidados.

"Geddel era o mensageiro. De 15 em 15 dias era uma agonia terrível. Sempre querendo saber se estava tudo certo, se ia ter delação, se eu estava cuidando dos dois. O presidente estava preocupado. Quem estava incumbido de manter Eduardo Cunha e Lúcio Funaro calmos era eu", disso o empresário Joesley Batista, em seu depoimento à Polícia Federal, no inquérito que investiga Michel Temer.

"E toda hora o mensageiro do presidente me procurando para garantir que eu estava mantendo esse sistema", disse o empresário.

Joesley disse não ter dúvidas de que Temer sabia de tudo. "Sem dúvida. Depois que o Eduardo foi preso, mantive a interlocução desses assuntos via Geddel. O presidente sabia de tudo", disse. "Eu informava o presidente por meio do Geddel. E ele sabia que eu estava pagando o Lúcio e o Eduardo. Quando o Geddel caiu, deixei de ter interlocução com o Planalto por um tempo. Até por precaução."

Com a queda de Geddel, o interlocutor de Joesley passou a ser Rodrigo Rocha Loures, ex-assessor especial do Palácio do Planalto, flagrado com uma mala com R$ 500 mil em propinas.

 

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