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Geddel, peça-chave no golpe, é preso pela PF

O ex-ministro Geddel Vieira Lima, ex-braço direito de Michel Temer, foi preso nesta segunda-feira 3 pela Polícia Federal, na Bahia; a decisão é do juiz Vallisney de Souza, titular da 10ª Vara Federal de Brasília; Geddel é acusado de atrapalhar investigações no âmbito da Operação Cui Bono, deflagrada em janeiro deste ano, e que investiga fraudes em créditos da Caixa Econômica Federal; ele teria atuado para que o operador Lucio Funaro e o ex-deputado Eduardo Cunha não firmassem acordo de delação premiada; o mandado é de prisão preventiva, quando não há prazo para soltura

Brasília - O Ministro Geddel Vieira Lima participa da Cerimônia de Comemoração do Dia Nacional da Micro e Pequena Empresa (Valter Campanato/Agência Brasil) (Foto: Gisele Federicce)
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Bahia 247 - O ex-ministro Geddel Vieira Lima, ex-braço-direito de Michel Temer, foi preso nesta segunda-feira 3 pela Polícia Federal, na Bahia.

A decisão é do juiz Vallisney de Souza, titular da 10ª Vara Federal de Brasília, tomada no âmbito da Operação Cui Bono, deflagrada em janeiro deste ano, e que investiga fraudes em créditos da Caixa Econômica Federal, onde ele ocupava o cargo de vice-presidente.

Geddel é acusado de tentar atrapalhar as investigações, tendo atuado para que o operador Lucio Funaro e o ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha (PMDB-RJ) não firmassem acordo de delação premiada.

Em depoimentos à PF, Funaro revelou que Geddel, que é muito próximo de Temer, fez diversos telefonemas para o celular de sua mulher, a fim de sondar o andamento de seu acordo de delação premiada junto aos procuradores da Lava Jato.

O mandado contra Geddel é de prisão preventiva, portanto, não há prazo para a soltura. O ex-ministro será transferido para Brasília.

Sobre o esquema que ocorria na Caixa entre 2011 e 2013, o Ministério Público Federal afirmou que Geddel "valeu-se de seu cargo na Caixa para, de forma orquestrada, beneficiar empresas com liberações de créditos dentro de sua área de alçada e fornecer informações privilegiadas para outros membros da quadrilha composta, ainda, por Eduardo Cunha" e outros.

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