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      Geddel: 'sem o PMDB, o governo acaba'

      Presidente do PMDB na Bahia, Geddel Vieira Lima, descarta risco de 'sabotagem' do PT e do governo contra o vice-presidente Michel Temer na articulação política do Planalto; "O PT é um partido com muitos defeitos, mas eles não são, conscientemente, suicidas. Sem o PMDB, o governo acaba", diz o ex-ministro; para Geddel, o governo "depende muito" de Temer; "Tudo o que eu gostaria é que eles boicotassem Michel para ver se minha posição se torna cada vez mais majoritária, e o PMDB se afasta do PT como eu me afastei. Eles não podem e não têm cacife para boicotar Temer. O governo depende dele"

      Presidente do PMDB na Bahia, Geddel Vieira Lima, descarta risco de 'sabotagem' do PT e do governo contra o vice-presidente Michel Temer na articulação política do Planalto; "O PT é um partido com muitos defeitos, mas eles não são, conscientemente, suicidas. Sem o PMDB, o governo acaba", diz o ex-ministro; para Geddel, o governo "depende muito" de Temer; "Tudo o que eu gostaria é que eles boicotassem Michel para ver se minha posição se torna cada vez mais majoritária, e o PMDB se afasta do PT como eu me afastei. Eles não podem e não têm cacife para boicotar Temer. O governo depende dele" (Foto: Romulo Faro)
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      Bahia 247 - Regozijando-se pela designação do vice-presidente da República, Michel Temer, na articulação política do Planalto com o Congresso Nacional, o presidente do PMDB na Bahia, Geddel Vieira Lima, descarta risco de 'sabotagem' do PT e do governo contra Temer, ameaça revelada pelo presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ). 

      "O PT é um partido com muitos defeitos, mas eles não são, conscientemente, suicidas. Sem o PMDB, o governo acaba", disse Geddel em entrevista ao jornal Tribuna da Bahia nesta terça-feira (16).

      Para o ex-ministro, o governo da presidente Dilma Rousseff "depende muito" de Michel Temer. "Tudo o que eu gostaria é que eles boicotassem Michel para ver se minha posição se torna cada vez mais majoritária, e o PMDB se afasta do PT como eu me afastei. Mas se depender deles, eles ficam nesse lero-lero, nessa escaramuça, mas não tomam atitude nenhuma, porque eles (o PT) estão isolados. Eles não podem e não têm cacife para boicotar Temer. O governo depende dele".

      Geddel reitera as palavras de Eduardo Cunha de que "dificilmente" o PMDB manterá aliança com o PT em 2018.

      "Infelizmente, o PMDB ainda tem dado sustentação a esse governo que tanto mal tem feito ao País. O PMDB termina pagando o preço por conta disso, mas o povo brasileiro tem inteligência suficiente para saber que o PMDB não conduziu o País, não tinha força para colaborar com a política econômica. Não ouviram o PMDB para nada. Chamaram o Temer agora quando perceberam que estavam à beira do precipício".

      O presidente do PMDB baiano usou ainda a fábula do escorpião e do sapo para defender a ruptura da aliança.

      "Defendo que o PMDB deixe logo esse governo e diga os motivos. Deixará porque o PMDB não influencia na elaboração da política econômica, toda hora um estresse, como esse de boicotar o Temer. O PT é um escorpião. É sempre assim. O PT está sempre ferroando aqueles que os ajudam a atravessar o rio".

      Nos bastidores, as informações dão conta de que o ex-governador da Bahia e atual ministro da Defesa, Jaques Wagner, do PT, é um dos articuladores da suposta tentativa de tirar Temer da articulação política do governo.

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