Geraldo Julio nem assumiu e já tem primeira vitória
O prefeito eleito do Recife, Geraldo Julio (PSB), ainda nem assumiu o cargo e já conseguiu a sua primeira vitória na Câmara de Vereadores; ele poderá utilizar até 15% do orçamento 2013 sem necessitar de autorização do Legislativo Municipal; o atual administrador da capital pernambucana, o petista João da Costa, já havia tentado sem sucesso elevar este índice do mesmo patamar; o orçamento do Recife para o próximo ano é de cerca de R$ 4,2 bilhões, R$ 800 milhões a mais que o estipulado para este exercício orçamentário
PE247 - O prefeito eleito do Recife, Geraldo Julio (PSB), ainda nem assumiu o cargo, mas já assegurou a sua primeira vitória na Câmara Municipal. Um acordo firmado entre os vereadores deverá aprovar mudanças na Lei Orçamentária Anual (LOA) de maneira que o novo gestor possa utilizar até 15% do orçamento sem necessitar de autorização do Legislativo Municipal. O atual administrador da capital pernambucana, o petista João da Costa, já havia tentado sem sucesso elevar este índice dos atuais 10% para o mesmo patamar que o socialista terá à sua disposição no orçamento da Prefeitura do Recife para este exercício. A decisão, contudo, terá que ser aprovada pelo plenário da Câmara até o próximo dia 28. O orçamento do Recife para o próximo ano é de cerca de R$ 4,2 bilhões, R$ 800 milhões a mais que o estipulado para este exercício orçamentário.
De acordo com o presidente da Comissão de Finanças da Câmara. Carlos Gueiros (PTB), o aumento do teto do crédito suplementar foi acordado para que o prefeito eleito pudesse usufruir de uma maior liberdade, já que não participa da elaboração do orçamento que terá à sua disposição no primeiro ano de sua gestão.
O detalhe é que o trabalhista foi um dos que foram contra a elevação do índice que o atual prefeito João da Costa teria à sua disposição no orçamento 2012. Enquanto o gestor pleiteava 15%, Gueiros defendeu que o índice deveria ser reduzido dos atuais 10% para 7%. Apesar disto, Gueiros diz não ver nenhuma incoerência em sua atitude, já que em 2000 – quando o PT ganhou as eleições municipais - ele teria defendido a manutenção do índice nos mesmos patamares, apesar de integrar a bancada da oposição na Câmara Municipal.
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