"Gestão do PT parou nas páginas policiais"
O candidato do DEM à Prefeitura do Salvador, ACM Neto, em sabatina do jornal A Tarde, protagonizou mais um round contra o adversário petista Nelson Pelegrino no quesito participação no governo de João Henrique; o democrata voltou a afirmar que seu partido só teve a Saltur, "ao contrário do PT, que teve cinco pastas importantíssimas e fez a Secretaria da Saúde parar nas páginas policiais"; Neto se refere ao assassinato do servidor Neylton Souto, encontrado morto dentro da secretaria em 2007
Bahia 247
Em sabatina do jornal A Tarde em parceria com a Federação do Comércio do Estado da Bahia (Fecomércio), o candidato à Prefeitura do Salvador ACM Neto (DEM) protagonizou mais um capítulo da batalha contra seu principal adversário, Nelson Pelegrino (PT), sobre quem participou mais na gestão do prefeito João Henrique (PP).
O democrata voltou a dizer que o DEM teve apenas uma pasta, a Empresa Salvador Turismo (Saltur), comandada até o carnaval por Cláudio Tinoco, que desincompatibilizou para se candidatar a vereador. "Ao contrário do PT, que teve cinco pastas importantíssimas e fez a Secretaria da Saúde parar nas páginas policiais", disparou ACM neto, em referência ao assassinato do servidor Neylton Souto da Silveira, encontrado morto em janeiro de 2007 dentro da Secretaria da Saúde, à época comandada pelo PT.
Outro ponto polêmico no seu duelo com Pelegrino é o das cotas raciais em universidades públicas, que sempre abordado pelo adversário em sua propaganda gratuita no rádio e na TV. "Gostaria de corrigir um equívoco fruto de uma campanha agressiva do meu adversário, que usa um terço do tempo dele para me agredir. O que houve nesse caso das cotas foi que o ex-senador Demóstenes Torres tomou uma iniciativa protocolou uma ação sem consultar o partido, mas eu fui contra e tenho declarações da imprensa da época dando conta disso. Sou e sempre fui a favor das cotas", disse Neto.
O democrata tentou adotar o estilo paz e amor e disse que, se for eleito, vai buscar uma boa relação com o governo do estado, hoje sob o comando de Jaques Wagner (PT). "Vou buscar apoio para a cidade junto ao governo do estado. Não será intenção minha gerar conflito com o governador, até porque tudo que o governo fizer pela cidade será capitalizado politicamente por ele com os agradecimentos do prefeito".
ACM Neto prometeu ainda implantar "um modelo diferente de gestão, voltado para a meritocracia onde serão escolhidos os melhores quadros técnicos para ajudar a administrar a cidade. Não vou pedir ficha de filiação partidária ou dízimo para contratar ninguém".
Ele tentou minimizar outro ponto fraco de sua campanha, a acusação do adversário Mário Kertész (PMDB) de que, se eleito, vai deixar a prefeitura em 2014 para tentar se eleger governador. ACM Neto usou discurso emotivo para dizer que quer ser prefeito de verdade, e não usar o governo municipal como trampolim.
"Eu não poderia condenar o meu futuro neste momento. Antes de decidir me candidatar a prefeito eu fiz uma análise prévia da cidade e sei que ela é viável".
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