Gilmar quer informações do MP para decidir futuro de Demóstenes
Ministro Gilmar Mendes pediu que o Conselho Nacional do Ministério Público informe o andamento e a previsão de julgamento do processo disciplinar a que o ex-senador goiano Demóstenes Torres responde; após receber as informações, Mendes vai decidir se atende ao pedido do ex-parlamentar para voltar a exercer o cargo de procurador de Justiça em Goiás; Demóstenes é alvo de processo disciplinar que apura possíveis irregularidades em sua conduta no exercício da função; ele é acusado de envolvimento com Carlinhos Cachoeira
André Richter - Repórter da Agência Brasil
O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), pediu que o Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) informe o andamento e a previsão de julgamento do processo disciplinar a que o ex-senador goiano Demóstenes Torres responde. Após receber as informações, Mendes vai decidir se atende ao pedido do ex-parlamentar para voltar a exercer o cargo de procurador de Justiça em Goiás.
Demóstenes é alvo de processo disciplinar que apura possíveis irregularidades em sua conduta no exercício da função. O Ministério Público de Goiás (MP-GO) investiga a conduta do ex-parlamentar, acusado de envolvimento com o contraventor Carlos Augusto de Almeida Ramos, conhecido como Carlinhos Cachoeira.
No mês passado, Demóstenes pediu ao STF para voltar ao cargo. Na petição entregue ao Supremo, ele alega que o afastamento é ilegal, por ter alcançado o prazo máximo definido pela norma do MP-GO. Ele também pede o arquivamento do processo disciplinar, por entender que a peça não descreveu qualquer irregularidade cometida, baseando-se apenas na transcrição de gravações telefônicas.
As denúncias resultaram da participação do ex-senador nos episódios relativos às operações Vegas e Monte Carlo, que apuraram esquema de corrupção e exploração ilegal de jogos em Goiás e no Distrito Federal. Primeiramente, o material relativo a Demóstenes foi enviado ao STF, mas, com o afastamento dele do cargo político e a perda da prerrogativa de foro, os autos foram encaminhados à Justiça goiana.
O ex-senador renunciou ao mandato em 2012.
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