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Gleisi defende dirigente sindical Ikaro Chaves, “alvo da perseguição dentro da Eletrobrás”

Com 16 anos de dedicação à Eletrobras, Ikaro Chaves se tornou alvo interno devido às suas críticas à privatização da estatal e, agora, enfrenta o risco de perder o emprego

Ikaro Chaves, diretor da associação de engenheiros e técnicos do sistema Telebras (Aesel) (Foto: Reprodução)

247 - O Partido dos Trabalhadores (PT) manifestou sua solidariedade ao dirigente sindical Ikaro Chaves por sua posição de liderança em relação à privatização da Eletrobrás. Em nota assinada pela presidente nacional do partido, deputada Gleisi Hoffmann, o partido destaca que Chaves é reconhecido como um defensor combativo dos eletricitários e tem exercido seu direito de opinião, questionando a venda da empresa estatal e defendendo o reposicionamento da mesma em sintonia com os interesses nacionais.

Com 16 anos de dedicação à Eletrobras, Ikaro Chaves se tornou alvo interno devido às suas críticas à privatização e, agora, enfrenta o risco de perder o emprego por supostamente violar o “código de ética” da empresa. O questionamento da privatização, segundo o PT, não só é legítimo como também é amparado pela estabilidade no emprego até abril de 2024.

Leia a nota na íntegra:

Alvo da perseguição dentro da Eletrobrás, o engenheiro eletricista Ikaro Chaves, funcionário há 16 anos, sofre processo de demissão por “justa causa”, acusado de ferir o “código de ética” da empresa, devido às suas críticas públicas à privatização, lesiva ao interesse nacional.

Manifestamos nossa solidariedade ao combativo dirigente dos eletricitários por sua correta e soberana posição, ao mesmo tempo em que denunciamos o clima de terror e perseguição política dentro da empresa, que também se abate sobre os funcionários.

O questionamento da privatização e a defesa do reposicionamento da empresa em sintonia com os interesses nacionais é um direito de opinião do dirigente sindical, respaldada pela estabilidade no emprego até abril de 2024.

Tal situação é inaceitável nos tempos atuais, em que estamos retomando a democracia no país, e deixando para trás o autoritarismo do último governo, que apostou na retomada de práticas ditatoriais, nefastas à democracia e à pacificação do país.

Brasília, 19 de julho de 2023.