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Goianos são citados em ação da PF no Espírito Santo

Operao Lee Oswald, da Polcia Federal, cita Delbio Soares, ex-tesoureiro do PT, e Misael Oliveira, deputado estadual do PDT; ao todo, foram presas 28 pessoas

Goianos são citados em ação da PF no Espírito Santo (Foto: Montagem/247)
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247 – Os goianos Delúbio Soares (ex-tesoureiro do PT) e Misael Oliveira (deputado estadual, PDT) são citados em operação da Polícia Federal no Espírito Santo. No total, foram presas 28 pessoas. As informações estão hoje em O Popular:

 

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Lee Oswald

Delúbio, Jefferson e Misael citados em nova operação

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PF, CGU e MP denunciam esquema que teria começado no Espírito Santo e chegado a Goiás

Folhapress com Redação

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O ex-tesoureiro do PT Delúbio Soares e o ex-deputado federal Roberto Jefferson (PTB) são apontados como padrinhos de negócios do esquema que levou 28 pessoas à prisão durante a Operação Lee Oswald, deflagrada nesta semana no Espírito Santo por Polícia Federal (PF), Controladoria Geral da União, Tribunal de Justiça e Ministério Público. O deputado estadual Misael Oliveira (PDT) também é citado como facilitador do esquema.

A organização criminosa da cidade de Presidente Kennedy (ES) é responsável por supostas fraudes em licitações, superfaturamentos, desvio de verbas, além de pagamentos indevidos em contratos de serviços e compra de materiais no Espírito Santo.

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Ao todo, pelo menos R$ 50 milhões teriam sido desviados do município, líder em recebimento de royalties de petróleo no Estado, mas dono de um dos piores índices de desenvolvimento humano entre as cidades capixabas - é a 74ª de 78. O prefeito Reginaldo Quinta (PTB) está entre os presos.

De acordo com sentença da Justiça do Espírito Santo, da semana passada, membros do grupo tinham contato com políticos em todo País. Na representação da PF há viagens feitas por membros do grupo a municípios de outros Estados e encontros em lugares públicos, como aeroportos, com personalidades públicas da política nacional.

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Goiás

Segundo denúncia do Ministério Público do ES, o ex-deputado Roberto Jefferson ajudou a espalhar o esquema para outros municípios brasileiros. Já a participação de Delúbio Soares teria começado após intermédio do deputado estadual Misael Oliveira. A promotoria afirma que Delúbio ajudou uma das empresas envolvidas no esquema, a Matrix Sistemas e Tecnologia, de propriedade de Jurandy Nogueira Junior, preso na operação, a se instalar em Goiás.

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A Matrix, que começou a atuar em 1998 como varejista de calçados e roupas, desenvolve programas de computador e atua na área de tecnologia desde 2009, quando passou a ser de Jurandy. De acordo com as investigações, a sede da empresa, em Cachoeiro do Itapemirim, fica em um terreno baldio. Segundo o MP, a empresa não tem capacidade técnica para oferecer serviços na área de tecnologia.

A Folha de S.Paulo publicou ontem que Jurandy e Delúbio se encontraram no início do ano, no Rio. Segundo o empresário, o petista prometeu ajudá-lo a negociar projetos de implantação de uma lousa digital (ramo de atuação da empresa) driblando licitações. “É muito difícil, mas vou mexer porque um pedido do meu deputado é praticamente uma ordem”, teria respondido Delúbio Soares, segundo Jurandy, em referência a Misael.

A relação de Misael com Jurandy surgiu a partir de um namoro entre o filho do empresário e uma sobrinha do deputado, que também é filha do vice-prefeito de Minaçu, Sivaldo Pereira Nunes (PPS). O vice teria apresentado o dono da Matrix a Misael, que fez a ponte com Delúbio. Ao POPULAR, Misael contou que entrou no caso por um pedido da sobrinha e admite ter contactado Delúbio.

“Ele (Jurandy) pediu. Então eu liguei pro Carlos Soares (irmão de Delúbio) e pedi pro Delúbio o receber. O Delúbio, coitado, atendeu porque eu pedi”, disse. O próprio Misael visitou municípios em Goiás na tentativa de vender a lousa digital da Matrix. “Nenhuma das prefeituras onde apresentei se interessou pelo sistema, que é caro”, declarou, enumerando Aparecida, Goiânia e Senador Canedo.

Misael afirmou ainda estar “profundamente aborrecido” com a repercussão do caso e anunciou que vai entrar com ação por danos morais por uso indevido de seu nome. “Fui por deferência à família. Não tenho ligação com isso, nada! Provavelmente o grampo telefônico (de Jurandy e Delúbio) me pegou”, disse. “Por que a polícia não veio atrás de mim? Nem me intimaram”, indignou-se. A reportagem não conseguiu contato com Delúbio Soares.

Enquanto isso, a cidade de Presidente Kennedy segue sem comando. Depois da prisão do prefeito e do afastamento de quatro vereadores envolvidos no esquema, todos da mesa diretora da Câmara Municipal, na quinta-feira, o vice-prefeito assumiu e teve de deixar o cargo na sexta após uma decisão da Justiça. Ele perdeu o mandato porque não mora na cidade.

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