Goiás gasta 45,7% da receita com funcionalismo
Índice está abaixo do limite máximo estabelecido pela Lei de Responsabilidade Fiscal (49% da receita corrente líquida), mas pouco acima do limite de alerta com o gasto com pessoal; reportagem do jornal Estado de S. Paulo mostra que 22 dos Estados enfrentam dificuldades para cumprir os limites estabelecidos pela LRF; Estado apresentou leve queda nos gastos; no final do ano passado o índice era de 45,98%; o pagamento de mais de 163 mil servidores é a maior despesa do Estado: “O governo sofre com pressões de categorias por aumentos, mas os dados mostram que é preciso prudência para que o Estado cumpra a Lei de Responsabilidade Fiscal”, afirma o secretário de Gestão e Planejamento, Thiago Peixoto
247 - O governo de Goiás está abaixo do limite máximo de gastos com funcionalismo estabelecido pela Lei de Responsabilidade Fiscal (49% da receita corrente líquida), mas pouco acima do limite de alerta com o gasto com pessoal, gastando 45.73% do orçamento com despesa do funcionalismo. Reportagem publicada no jornal Estado de São Paulo nesta segunda-feira mostrou que 22 dos Estados enfrentam dificuldades para cumprir os limites estabelecidos pela LRF.
Com o índice de 45,73%, Goiás está acima do chamado limite de alerta e abaixo do limite prudencial. O Estado, aliás, apresentou uma leve queda nos gastos se for feita uma análise histórica. No final do ano passado, esse número era um pouco maior: 45,98%. Todas essas informações estão disponíveis no Portal Transparência (www.transparencia.go.gov.br).
Para o secretário de Gestão e Planejamento, Thiago Peixoto, os números mostram que o gasto com o pagamento de mais de 163 mil servidores é a maior despesa do Estado. “O governo sofre com pressões de categorias por aumentos, mas os dados mostram que é preciso prudência para que o Estado cumpra a Lei de Responsabilidade Fiscal”, afirmou.
Contenção
Com a reforma administrativa, que contemplou extinção de cargos, enxugamento da máquina e exoneração de comissionados, o Estado de Goiás tem tomado medidas de contenção de gastos com o objetivo de obedecer a Lei de Responsabilidade Fiscal. Mesmo assim, o crescimento vegetativo da folha de pagamento, com benefícios aos servidores e pressões salariais de categorias, o Estado se mantém atento para continuar cumprindo o que manda a lei.
“Os ajustes devem ser constantes. Não podem ser pontuais. É preciso ter muito cuidado para gerar economia, sem atrapalhar o bom andamento do serviço público. Mas, quanto mais o orçamento é comprometido com a folha de pagamento dos servidores, mais é afetada a capacidade de investimento do Estado”, explicou o secretário.
De acordo com levantamento publicado no jornal “Folha de S. Paulo” nesta segunda-feira, dia 15, Goiás se destacou nacionalmente como o Estado que menos reduziu o volume de investimentos no primeiro quadrimestre deste ano. Apesar da crise econômica que atinge todo o País, o governo goiano praticamente manteve sua capacidade de investimento, reduzindo apenas 0,1% dos aportes financeiros.
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